terça-feira, 2 de julho de 2013

Miguel Sousa Tavares e o Presidente

Nesta pausa Kit Kat do almoço, leio que foi arquivado o processo contra o Miguel Sousa Tavares por ter chamado palhaço ao Presidente da República.

Goste-se ou não do Presidente, ele é o Chefe de Estado do meu País e foi eleito democraticamente.

Se a um qualquer estrangeiro, lhe for perguntado se chama nomes ou insulta ou desmerece o seu Chefe de Estado, creio que diria que não, mas se assim o fizesse não seria mais do que como o Miguel Sousa Tavares: um malcriado sem maneiras, convencido da sua pesporrência e achando que tem sempre razão. Um rapaz insuportável, em suma!

Esta minha embirração já vem detrás, dos tempos da Faculdade aonde militávamos em campos diferentes na Associação Académica. Numa noite e num teatro com um grupo de amigos da Faculdade, no intervalo, aproximei-me e cumprimentei estendendo a mão que foi por todos apertada excepto por ele que afirmou: "não aperto a mão a fascistas!"

Perante a estupefação de todos, recolhi a mão e acrescentei: "e eu a filhos da puta!"

Como vêem edificante!

Só que nenhum de nós era o Venerando Chefe do Estado!

Como nunca fui fascista, e sou justo nas apreciações, gostava imenso da Mãe dele que sempre admirei e li, também do Pai que versátil, foi mudando de opiniões políticas ao longo da vida e finalmente do Miguel a quem reconheço qualidades de inteligência e de escrita.

Mas envelhece mal…e torna-se num ancião embirrento e quezilento! Cáspite!

Sem comentários:

Enviar um comentário