quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Saramago e Deus


O Sr. Hugo Loureiro, que não conheço, publicou no facebook este comentário que acho muito divertido:

A questão é que ele ao chamar " filho da puta " a Deus parte do pressuposto que Deus tem uma mãe; o que é ser mais crente do que qualquer fiel comum, uma vez que até hoje ainda não ouvi a Igreja falar sobre a progenitora do Todo Poderoso.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Há vida para além do futebol


O salazarismo serviu-se do futebol como emblema das virtudes do regime. Do futebol, do fado e de Fátima. Há um pouco de exagero nesta afirmação, que fez caminho anos a fio. Agora, então, com esta esquizofrenia quase generalizada, que regime serve o futebol? Há umas semanas, Rui Santos (sobrinho de um grande jornalista, Vítor Santos, que foi chefe de redacção de "A Bola") dizia, na SIC Notícias, da dimensão excessiva que o futebol adquirira na vida portuguesa. E advertia que o jogo não era tudo: os problemas nacionais eram mais imperiosos.

É evidente: o futebol converteu-se num negócio fabuloso, com milhões de milhões a trocar o passo a todas as probidades. Onde há dinheiro aos montes há corrupção correspondente, no-lo diz a sabedoria dos povos. Assistimos, além disso, ao súbito nascimento mediático de uma corja de analfabetos, com "mais tempo de antena do que qualquer outra pessoa de outra qualquer actividade" [Rui Santos, SIC Notícias].

Julgo saber que o comentador da SIC alimenta muitos verdetes. Não é importante: a ciumeira e a inveja sempre se associaram contra quem escapa às regras da arte. A verdade é que o abuso de espaço e de tempo que as televisões atribuem ao futebol e adjacências chega a ser doentio. Que dizer das respostas dos jogadores às extraordinárias perguntas dos "jornalistas" de plantão? O festival de cretinice não pertence, em sistema de exclusividade, aos primeiros: o amorfismo cabe, por inteiro, aos segundos. Parece haver um temor reverencial ao mundo dos negócios futebolísticos. Ninguém, ou quase, se atreve a revelar o que subjaz a tudo aquilo. E a famosa "transparência" não passa de um vidro muito opaco. Os vencimentos são manipulados, os privilégios de dirigentes, subdirigentes e pequenos vassalos são zelosamente omitidos.

Cansa-me, a mim e a muitos mais portugueses, a importância quase sagrada que se concede a um penalty que não chegou a ser; a fúria causada por um encontrão; as ameaças de morte a um árbitro por ter apitado mal. Há três diários de futebol, com tiragens que justificam, afinal, a sua existência, e nem um, um sequer, assume posições críticas acerca destas e de outras poucas-vergonhas. Durante a fase mais acesa do Apito Dourado, e ante o espectral silêncio daquela imprensa, perguntei a um camarada meu, importante redactor de um importante jornal "desportivo" o porquê daquele comportamento. Numa metáfora rigorosa respondeu: "O medo guarda a vinha." Outro, disse-me que o assunto pertencia à área da Imprensa "generalista." E eu fiquei-me, entre o assombro e a perplexidade.

Claro que a insistência doentia, quase hora a hora, no futebol, nos comentários, nas previsões, nas análises remove do português comum qualquer reflexão acerca da sua própria situação social. As agendas dos jornais, os alinhamentos e as opções das televisões e das rádios merecem uma vigilância crítica dos próprios profissionais. O que não existe. Manifesta-se uma total subserviência aos imperativos do que dizem ser as exigências do público. É uma velha pecha e uma desculpa fatigante de quem abdicou do dever mais sagrado da comunicação social: informar e esclarecer para formar.

Apesar de tudo, das limitações da época antiga, das censuras e dos constrangimentos, nem sempre as coisas atingiram níveis tão surpreendentemente baixos. "A Bola", por exemplo, que reuniu um admirável conjunto de redactores, abriu um precedente extraordinário. Cândido de Oliveira, homem excepcional, convidou o crítico e ensaísta literário João Gaspar Simões a colaborar no, então, julgo, bissemanário. Na última página de "A Bola", Gaspar Simões escrevia um rodapé intitulado "Cartas a um Jovem Desportista que se Interessa pela Cultura." Muitos dos rapazes desse tempo (eu incluído) aprendemos mais literatura, arte, cinema, teatro, do que o ensino oficial praticado. Mais tarde, Carlos Pinhão, estilista do idioma e carácter incomum, convidou escritores a colaborar no jornal, dando continuidade a uma grande tradição. Lá estava eu. De novo e, posteriormente, chamado por Vítor Serpa, voltei a publicar crónicas no, então, já diário.

Havia a preocupação ética e cívica de não tornar o futebol num sistema de exclusividade informativo. E as próprias secções do grande jornal não falavam, apenas, naquele desporto. Alfredo Farinha (falecido há dias), Aurélio Márcio, Vítor Santos e Pinhão, mas também Carlos Miranda, Santos Neves, Cruz Santos, outros, fizeram de "A Bola" um órgão distintivo na Imprensa portuguesa. A preocupação com a escrita associava-se a um forte empenho moral.

Tudo se alterou substancialmente na urgência de se estabelecer um compromisso com aquilo que se presumia (e presume) ser o que o leitor deseja. É um problema preocupante, mas que segue as linhas gerais da Imprensa. A ausência de relações culturais, o receio de se perder tiragens, a inexistência de uma forte atitude crítica, o cuidado temeroso e extremo com que se escreve sobre temas "escaldantes", ou, simplesmente, não se escreve - transformou os jornais "desportivos" em folhas quase amorfas, nas quais se sobrelevam os aspectos fúteis em detrimento das grandes questões.

Há vida para além do futebol.

Baptista Bastos

terrível profecia


Como as velhas famílias falidas que ostentam o brasão e comem a crédito nos restaurantes da moda, a Europa tenta salvar o pouco que ainda resta do seu modelo social criado noutros tempos e por outra gente.

A II Guerra acabou só há 65 anos. Devastada e faminta, a Europa de então ergueu-se ensaiando uma unidade feita de valores comuns, assente na alternância e cimentada no diálogo entre movimentos sociais fortes e articulados.

Lideranças e governos provinham da excelência da política, da cultura, da sociedade e das academias. Depois a Europa aburguesou-se. E alargou-se contagiando vícios e perdendo virtudes.

O Estado do Bem-Estar pareceu coisa eterna e indestrutível. Tornou-se egoísta e narcisista, esquecendo os escombros onde se reinventou. Assemelhou-se à imagem do capitalista gordo e de charuto difundida pelos marxistas nos tempos da guerra fria.

Leu as cartilhas epicuristas e consumiu o presente com a avidez de um cigarro que se desfaz em cinza e nada. Enjeitou os seus valores fundacionais e prosseguiu políticas de controlo da natalidade como se não houvesse futuro.

Abriu as portas a movimentos populacionais que quis aculturar sem êxito e depois controlar sem piedade. É essa Europa perdulária e esbanjadora, servida por lideranças medíocres, formada por povos descrentes sem mais dinheiro para alimentar a sua preguiça, que corre o risco de implodir.

Não é fácil impor sacrifícios a quem da vida sempre teve a noção do desfrute. Por isso, esta Europa da crise está à mercê do primeiro populista que apareça para lá dos Pirenéus e reclame a sua desagregação. E não serão as pusilânimes lideranças europeias do momento (porventura à excepção de Merkel e de poucos mais) que terão o engenho, a coragem moral e a confiança pública para os enfrentar. Este é o drama. Pior. A terrível profecia.

José Luís Seixas

Provar o futuro


Tentar provar o futuro é muito mais interessante do que poder conhecê-lo. Como no jogo, não o ganhar, mas o poder ganhar. Porque nenhuma vitória se ganha se se não puder perder.

Virgílio Ferreira

Abeilles...


Un jour Jane rencontre Tarzan dans la jungle. Elle se sent aussitôt très attirée par sa bestialité et alors qu'ils faisaient connaissance et qu'elle lui expliquait toute sorte de choses, elle lui demanda comment il faisait par rapport au sexe.
- Quoi être sexe ? Jane lui explique séance tenante et il lui dit :
- Ah, moi habitude utiliser trou dans arbre.
Horrifiée, elle lui dit :
- Mais Tarzan, tu te trompes. C'est pas un arbre qu'il faut utiliser. Je te montre. Elle enlève alors rapidement ses vêtements, se couche par terre et lui dévoile son intimité.
- Ici Tarzan. Il faut mettre ton sexe ici. Tarzan se met alors à poil, s'avance vers Jane et lui donne un gros coup de pied dans le sexe. Jane se tord de douleur et après un bon moment, encore interloquée, elle lui demande:
- Mais pourquoi tu m'as fait ça ?
- Moi vérifier si pas abeilles...

Dizem que finjo ou minto tudo o que escrevo.



Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

negrinho inocente


Não sei se sabem que eu sou Cônsul-Geral da República da Serra Leôa em Portugal (há muitos anos já) e tenho cerca de 400 africanos deste país que por cá habitam e trabalham.

Sou uma espécie de Padrinho que zelo por eles, protegendo-os e defendendo-os e por isso gostam muito de mim.

Porque digo isto? Porque hoje esteve cá um negrinho com uma cara redonda e uns olhos expressivos e bem novinho e depois de tratarmos de assuntos consulares perguntei-lhe se ele era muçulmano ao que disse que sim.

De propósito ofereci-lhe com um ar maroto se não queria um whiskey e ele desatou numa enorme gargalhada a dizer que não bebia álcool, nem fumava.

Conversa (aliás agradável) puxa conversa e derrapámos para a morte e céu e o inferno e pecados...acho que saiu do Consulado com a fé dele menos fortalecida...sou tão mau!

Combinámos que da próxima ele me trazia argumentos mais convincentes sobre o céu...

Ele abalou com um sorriso de orelha a orelha e a ouvir eu perguntar-lhe se porventura ele conhecesse alguém do céu ou do inferno que me apresentasse.

Eu estive tentado a falar-lhe da minha correspondência com o meu primo Luis Bernardo..

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Que haja silêncio para se ouvir o murmúrio dos deuses


O poeta americano Ralph Waldo Emerson escreveu:

" Que haja silêncio para podermos ouvir o murmúrio dos deuses", dizendo com estas palavras o que os homens antigos sugerem há milénios : o encanto do mundo só pode sobrevir no silêncio.

É certamente disso que o homem moderno tem horror: que no silêncio se oiça enfim o barulho do desencanto, se revele o vazio de um mundo reduzido à diminuta dimensão de todos os dias, se sinta a solidão com que cada um tem de lidar com a sua angústia.

sábado, 19 de novembro de 2011

Les plaisirs de lire


Relire son livre préféré
Découvrir avec émerveillement qu'un livre peut se lire à l'envers
Regarder quelqu'un lire le livre qu'on aime
Lire la dernière page d'un livre pour connaître la fin de l'histoire
Commencer un livre quand le train part, et le finir juste avant l'arrivée
Lire des citations savoureuses, et les recopier dans un carnet pour les conserver comme des trésors
Attendre un peu avant de tourner la dernière page
Aimer un livre que quelqu'un qu'on aime à aimé
Regarder une pile de livres
Mettre de côté des livres en pile pour les lire demain, la semaine prochaine, le mois prochain, bref plus tard
Faire la lecture à quelqu'un
Attendre un livre qu'on a très envie de lire
Arrêter de lire et regarder le ciel
Lire toute la nuit
Lire pour la énième fois un livre de toute notre vie mais là, ce n'est pas celui de la bibliothèque, comme d'habitude, mais le sien, que l'on vient d'acheter


« La littérature, c'est la vie concentrée servie aux lecteurs dans leur fauteuil, c'est le fruit de millions d'expériences dont ils n'auraient pas le temps de vivre la plus infime partie! Elle nous fait participer à une sorte d'éternité, elle nous rend comme Dieu : omniprésents, dans tous les lieux, dans tous les temps! La fréquenter ne rend pas nécessairement plus sage, mais elle nous aide à être moins sot. »

Yves Beauchemin

sábado, 12 de novembro de 2011

Teimosia e fanatismo


É muito complicado querer perceber quando uma pessoa se torna fanática.

Uma coisa é certa, nem todos os teimosos são necessariamente fanáticos, mas todos os fanáticos transformam-se sempre em teimosos.

A verdade deles é a única que prevalece em qualquer discussão ou interpretação. Portanto, um fanático é um duplo teimoso, no mínimo.

Num teimoso, a sua verdade é a que deve prevalecer, custe o que custar.

Todo o processo de introspecção e auto-análise pode ser efectuado através de dois caminhos:

O mais recomendado, e correcto até, é o conseguirmos interpretar a nossa postura que esteja em conflito com o princípio da causalidade.

O outro caminho é o de nos acharmos senhores absolutos da verdade, mesmo que isso signifique péssimas “colheitas” futuras em termos de satisfações e de controle emocional.

Falhar faz parte da aprendizagem de como se não quer ser. Errar é continuar a repetir as falhas de uma forma cega e ignorante.

Cada ser humano possui a sua verdade. Ela é fruto do quanto cada um já evoluiu e de quantas experiências já viveu. Por isso o mais importante não é o que sabemos, mas sim o que fazemos com o que sabemos. Ainda mais, com que rapidez pomos em prática o que sabemos.

Todos os fanáticos são ignorantes que se acham inteligentes.

Assim, encontramos o fanatismo em todos as pessoas que têm uma obediência cega a uma ideia. Muitas religiões são mestres em conseguir esse "seguidismo" cego e fanático dos seus fiéis.

É preciso muita reflexão e ponderação para encontrarmos o “dragão” que existe dentro de nós e, assim, fazermos com que ele viva na sua plenitude no nosso íntimo.

Sem estar “desperto”, somos um pouco mais do que nada. Seguimos qualquer coisa que possa dar-nos serenidade em momentos de adversidade e depois deixamos de saber o que realmente somos. Tornamo-nos num robot...

Provavelmente, o caminho mais curto, para o abandono do fanatismo e teimosia, é desfazermo-nos das “bengalas” de algumas religiões e, assim, conseguirmos caminhar com as nossas próprias “pernas”, lúcidos e sem fazermos aos outros o que não queremos que façam connosco.

O ser humano precisa, sobretudo, de saber que ele é hoje o que decidiu ser ontem.

MNA

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

tiempos dificiles


A aquel hombre le pidieron su tiempo
para que lo juntara al tiempo de la Historia.
Le pidieron las manos,
porque para una época difícil
nada hay mejor que un par de buenas manos.
Le pidieron los ojos
que alguna vez tuvieron lágrimas
para que no contemplara el lado claro
(especialmente el lado claro de la vida)
porque para el horror basta un ojo de asombro.
Le pidieron sus labios
resecos y cuarteados para afirmar,
para erigir, con cada afirmación, un sueño
(el-alto-sueño);
le pidieron las piernas,
duras y nudosas,
(sus viejas piernas andariegas)
porque en tiempos difíciles
¿algo hay mejor que un par de piernas
para la construcción o la trinchera?
Le pidieron el bosque que lo nutrió de niño,
con su árbol obediente.
Le pidieron el pecho, el corazón, los hombros.
Le dijeron
que eso era estrictamente necesario.
Le explicaron después
que toda esta donación resultaría inútil
sin entregar la lengua,
porque en tiempos difíciles
nada es tan útil para atajar el odio o la mentira.
Y finalmente le rogaron
que, por favor, echase a andar,
porque en tiempos difíciles
ésta es, sin duda, la prueba decisiva.

boring life


Life is so boring
first off to bed and snoring

Wake up, make up and dress up
off to work, only to mess up

One o’ clock, time for lunch
where you only have time to munch

Back to routine work
only to face the boss who is a jerk

When I wonder will five o’clock come
cos’ that’s the time to be home

Home? Oh to the same old house of mine
going back home, waiting for dinner time

After that, TV time just sitting there
in front of the idiot box and stare and stare

Then what? But off to bed of course
and have my life restart its course

Round and round it goes…
When it will stop nobody knows.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

DESPERTAR É PRECISO



Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.

Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissèmos nada, já não podemos dizer nada.

Vladimir Maiakóvski

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A sabedoria do rinoceronte



Mantém-te placidamente no meio do ruído e da pressa e lembra-te de quanta paz podes encontrar no silêncio.

Tanto quanto possível, e sem cedências tenta estar de bem com toda a gente. Fala a tua verdade com tranquilidade e clareza e escuta os outros, mesmo os estúpidos e os ignorantes pois eles também têm a sua história.

Evita as pessoas barulhentas e agressivas, pois são vexames para o espírito.

Ao comparar-te com os outros, podes tornar-te vaidoso e mordaz, pois haverá sempre pessoas melhores e piores do que tu.

Desfruta com prazer as tuas realizações e os teus projectos; mantém-te interessado na tua própria carreira, mesmo que humilde, pois é pelo menos uma garantia contra as súbitas mudanças e imprevistos da sorte.

Exerce a prudência nos teus negócios, pois o mundo está cheio de artifícios. Mas não deixes que isto te impeça de ver aonde está a virtude, pois há muita gente que luta por grandes ideais e em todo o lado a vida está cheia de heroísmo.

Sê tu próprio. Especialmente não simules a afeição, nem sejas cínico sobre o amor, pois para muitos a aridez e o desencanto são perenes como a erva daninha.

Aceita bondosamente o conselho dos anos, cedendo com modernidade às coisas da juventude. Cria força de espírito para te escudares contra os súbitos infortúnios, mas não te atormentes com especulações. Muitos medos são fruto da fadiga e da solidão.

Para além de uma saudável disciplina, sê gentil para ti próprio. Tu és filho do Universo, nem mais nem menos do que as árvores e as estrelas e tens o direito de estar aqui. E seja ou não claro para ti, não duvides que o Universo está a revelar-se como ele é.

Por isso fica em paz com Deus, qualquer que seja a forma como O concebas e quaisquer que sejam os teus trabalhos e aspirações, no meio da confusão ruidosa da vida, conserva a paz com a tua alma.

Com todos os seus enganos e seduções, a sua penosidade e sonhos desfeitos, este é ainda um mundo maravilhoso. Sê prudente. Luta para seres feliz.