quinta-feira, 4 de julho de 2013

Os Vis Banqueiros, a Igreja, os Sindicatos e o povo



Os Vis Banqueiros, a Igreja, os Sindicatos e o povo

Vil metal é como se costuma chamar ao dinheiro. Os Bancos vendem dinheiro, logo vil metal. Os donos ou pelo menos os gestores dos bancos que vendem vil metal são os banqueiros.

Já se ouviu alguma palavra de algum banqueiro. Refiro-me a alguma palavra de indignação? Claramente? Chamando as coisas pelos nomes? Não são tão rigorosos na gestão do vil metal, que largam com dificuldade, mesmo a amigalhotes, quanto mais ao empresário médio e honesto que quer ganhar a vida e desenvolver o seu negócio.

Mas isto não é uma vergonha? Porque se vendem ao poder, porque estão forrados de dívida soberana, porque financiam os partidos, porque são vis banqueiros.

E a Igreja em Portugal? Nem uma palavra desde há 3 dias? E o novo Patriarca? Lá porque ainda não tomou posse, não está tolhido de falar.

Assiste-se a este desperdício de dinheiro, a este destruir de esforços dolorosos arrancados com o sangue de todos nós nos últimos tempos, a um descrédito internacional, a feira de vaidades, a redistribuição de tachos e nada se faz?

E as centrais sindicais e patronais, e o povo que se manifestou ruidosa e eficazmente na rua quando foi da TSU?

Está tudo cagalizado? Têm medo de quem e de quê?

Será preciso ser muito clarividente para perceber que a coligação acabou, que os dois líderes, se detestam e jamais poderão governar em conjunto, que é um adiar do fim deste casamento contra natura?

Sempre este conformismo balofo dos portugueses: golpe de Estado no Egipto, quase revolução na Turquia, rebelião no Brasil, e o ror podia continuar sem limite e nós por cá na silly season, sem subsídios, com mais dívida, com o perigo de um novo resgate e com caras e sorrisos alvares, vamos dizendo mal em surdina mas nada acontece!

1 comentário:

  1. Não alinho na zanga. Talvez possamos fazer alguma coisa...Por exemplo: saber ao certo, procurar saber, o que realmente acontece. Pôr os neurónios a funcionar a todo o vapor para descobrir se não a verdade, pelo menos, o conveniente para um fim em vista.
    Quando vejo passar por mim, a qualquer hora do dia, os autocarros enormes e cómodos, com meia-dúzia de pessoas dentro e os carros particulares sempre a circular e a atravancar as ruas, não posso deixar de pensar o que está realmente mal, o que será que está mal.

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