terça-feira, 28 de julho de 2015

sem sono


Estou sem sono e encontrei uma maldita ovelha tresmalhada fora do redil. Não posso perder nenhuma pois o fisco não perdoa. Pago os impostos a peso, como o Aga Khan teve de presente do seu povo o seu peso em diamantes e lingotes de ouro.

Até que o Mikael Carreira dava um bom Pachá sempre com um ar simpático e uma voz pior do que a do pai. Mas ele faz-se,diz a costureira da d.Benedita! E quando, quando estava quase a adormecer Zeus pegou-me nos braços qual Ganimedes e levou-me para o Olimpo aonde escorre o mel e se ouve o dedilhar das harpas.

Sedução dos deuses é coisa tão certa como ganhar o Euromilhões.


Copula carnalis dizia-se no tempo dos romanos, agora diz-se levar uma pranchada.


Haja amanhã, com o tempo de hoje.


E esfalecendo nos braços de Morfeu fui hoje, esta noite, safo dos apetites de Zeus.


Cos diabos aparece-me a ovelhinha de novo a tresmalhar-se.


Há quem esteja lá por menos! No Júlio ou será a Júlia florista.


Invade-me o sono...vou deixar-me ir.

domingo, 26 de julho de 2015

O meu sinal na perna


Hoje ao sair de shorts de marca, claro, de uma famosa daquelas das lojas chinesas Peng Ling, comprados na 5ª Avenida, sou interpelado por uma estrangeira que declinou ser do lado da Ucrânia pró-russa, e que me fez sentar num banco do shopping das Amoreiras, e tocando numa das minhas belas e formosas pernas me diz:
- que romântico, meu amôr! Ter um pequeno sinal em forma de coração no meio do perna!

Lá olhei e confirmei! Agradeci-lhe, dei-lhe um beijo e um rublo, e decidi anunciar aqui, derivado do caso de alguém mais querer também se admirar e achar ternurento.

Se estiver de calças cobro €2,00 para arregaçar os pantalones, se de shorts é grátes!

Inté fiquei com pele de galinha!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Uma aventura na praia


Hoje na praia ao meu lado presenciei um "fenómeno do Entroncamento".

Chapéu de sol feioso mas de qualidade. Muito enterrado, por isso só bisbilhotando é que se topava quem poderia estar por debaixo.

Fartei-me de tomar banho, uma maravilha de temperatura, água limpa com uma ou outra alforreca - sinal de limpeza de sangue...ou melhor da água - uma tarde linda, calor mas com uma brisa quente que sabia bem quando se saía do mar.

Imensos casais estrangeiros com criancinhas brancas de loiras, de vária proveniência geográfica, mas muito amorosas.

Como tenho uma sinusite danada fartei-me de mergulhar e nadar para ver se a água salgada, ao penetrar-me nas mimosas ventas, me aliviavam.

Ora, uma das vezes quando voltava depois de um excelente banho, vi movimento no casal do lado.

A madame tinha saído do casulo e era uma Lara Sandra já entrada nos seus 50 e picos, muito rondelette, com o peito descaído, e com um biquini preto que deixava ver as carnes roliças laterais e traseiras, mas que num ímpeto de pudor tinha uma excrecência de tecido fininho que ligava a parte de cima do soutien às calcinhas do biquini. Um verdadeiro horror de elaboração possidónia, mas que em sendo uma sereia passaria despercebido.

Não sendo o caso, no entanto tinha o cabelo pintado de ruivo com caracóis mil, que desciam até meio das costas, mas que usava arrepiado, com um gancho a segurar.

A nossa Lara, estirou-se numa toalha ao sol enquanto o cavalheiro continuava a dormir que nem um justo, reparei eu, agora com o campo de visão mais alargado.

A dada altura, ouve-se o Sérgio Cláudio dizer para a Lara:

- a senhora dá-me uma mão para eu me levantar?

Sempre tive esta vaga impressão das minhas inúmeras leituras de autores portugueses dos finais do século XIX e princípio do XX, de que quando se está perante uma ligação patrão-manucure, nunca se usa o nome próprio, mas o tratamento que à luz do dia e no salão de beleza, é usado: - a senhora, lime-me a unha pequena bem pontiaguda, para não magoar...

Com grande espanto meu, saiu uma voz gutural da Lara, doce e resistente, dizendo...- não senhor, não vou ajudar. Mas fiquei com a noção que os sons que saíam eram de puro linguajar cigano.

As frases posteriores não foram escorreitas, os tons eram de tasca mal-afamada, mas qual gata matreira, continuava a negar-se.

- A senhora recusa-se? dizia o Sérgio Cláudio com prazer, por se sentir contrariado. - Olhe que pode ter um dissabor um dia quando me pedir qualquer coisa!

- O senhor está muito pesado, não é má-vontade, só que não tenho forças! Só mesmo com um guindaste!

- A senhora diz isso, por que eu tenho para lá guindastes nas minhas obras...

Saiu finalmente debaixo do chapéu de sol e com grande surpresa minha, era um sexagenário, "fit" com peitorais bem trabalhados, sem barriga, com um fato de banho de qualidade e com cabelo bem tratado ainda que careca em cima.

Segui-os com os olhos até à borda da água e ela displicente, foi soltando os caracóis qual "lady Godiva", até entrar na água.

Ele mergulhou enérgicamente e revelou aparentemente que se deve cuidar em ginásios e com "personal trainers".

Ela penetrou no elemento líquido, e nadando de lado à flausina, demonstrou prática de férias nas termas dos Cucos...ahahahah

Regressaram à base e vendo que eu tinha cuidado dos pertences, dirigiu-se-me ele e apresentou-se:

- Sérgio Cláudio do ramo da construção civil. Esta é a minha amiga Lara Sandra, que comigo colabora. Muito agradecido pela gentileza.

Claro que de pé, agradeci e apresentei-me revelando uma das minhas profissões:

- Luis Paixão, diletante!

Fez um ar sério e disse, tenho muito prazer pois nunca conheci nenhum.

Voltei ao banho e rapidamente sequei-me enquanto eles tinham ido à esplanada e com um cumprimento de cabeça, afastei-me para o carro a caminho de casa.

terça-feira, 21 de julho de 2015

In vino veritas


Entro no restaurante, sento-me, consulto o cardápio. E então reparo que alguns dos presentes, nas mesas em volta, não comem. Fotografam. O prato está pronto e eles, antes de usarem os talheres, tiram fotos da refeição com os celulares –de todos os ângulos, como se tivessem uma Gisele Bündchen na frente.

Por momentos, penso que o problema é médico: pessoas com primeiros sintomas de demência que gostam de registrar o que comeram ao almoço para não repetirem ao jantar.

Depois sou informado que não: é moda fotografar os pratos e enviá-los para as "redes sociais". Se os "amigos" sabem onde estamos e o que fazemos 24 horas por dia, é inevitável saberem também o que comemos. Desconfio até que existem competições gastronômicas em que os pratos são usados como exibição de classe. Se as férias em família já servem para isso –esqui na Suíça, praia em Bali– por que não o almoço ou o jantar?

Mas o pasmo não termina com os fotógrafos. Continua com os enólogos amadores que tomaram conta do espaço público. Entendo pouco de vinhos. Fiz umas provas aqui e ali –mas, honestamente, o meu principal talento é saber se o vinho está estragado ou não.

Ninguém se fica por papéis tão modestos. No mesmo restaurante, os clientes giram os copos, cheiram, conferem a cor. Depois provam, fecham os olhos e invariavelmente convidam o empregado a servir. Quando foi que o mundo distribuiu diplomas de enologia pelo pessoal? E por que motivo eu não fui convidado?

Um colega meu é exímio nessas cenas. Saímos para almoçar, ele escolhe o vinho e, quando o empregado verte as primeiras gotas, inicia um ritual que dura minutos. Sempre com uma concentração digna de um monge tibetano. E, antes do inevitável "pode servir", gera-se um "suspense" de filme policial, como se a salvação do planeta dependesse da qualidade do líquido.

Várias vezes bebi vinhos medonhos, escolhidos por ele em estado de êxtase. "Está boa essa bosta?", deveria ser a pergunta. Não é. "A colheita desse Malbec é muito apurada, não?" Digo que sim e depois penso em vinganças mil.

Uma dessas vinganças foi preparada dias atrás. Convidei uns amigos para jantar. O meu camarada enólogo incluso. E eu, antes dos convidados chegarem, fui ao supermercado do bairro comprar o vinho mais barato em exibição. Por menos de € 4, trouxe três garrafas de um tinto alentejano cujo nome omito por razões judiciais.

Quando cheguei a casa, abri as garrafas e verti tudo em jarro de cristal. Os convidados chegaram. Primeiras conversas, primeiros coquetéis. E quando o jantar soou, eu anunciei aos presentes que tinha ganho de presente de aniversário três garrafas de Château Lafite que gostaria de partilhar com os comensais.

Ouviram-se aplausos. O jarro veio para a mesa e, quando enchi os copos, um deles murmurou sem demoras: "Esse odor é inconfundível". Fizeram-se brindes. E quando o líquido escorreu pela goelas, o meu colega enólogo olhou para mim, rosto sério, e eu temi que a pegadinha tinha chegado ao termo.

Ilusão. Ele sorriu, grato, e depois arrumou o assunto com uma frase solene: "É o melhor Bordeaux que bebi neste ano".

Todos concordaram. Um deles, mais humilde, ainda disse: "João, você não deveria desperdiçar vinho desse com a gente". Fiz cara de desagrado e concluí: "Se não partilhamos o melhor que temos com os amigos, partilhamos com quem?".

Ora, com quem: com as redes sociais. No fim do jantar, quando havia uma alegria leve sobre a mesa, propus um brinde de despedida –e uma foto do vinho para partilhar no Facebook.

Fez-se o brinde e eu fui buscar uma garrafa do meu alentejano vira-lata. Ninguém tirou fotos para mostrar. Só o especialista enólogo, razoavelmente sóbrio, murmurou um "filho da puta" que despertou gargalhadas gerais.

Eu, com cara séria, tranquilizei as manadas: "Calma, pessoal. Mas vocês acham que eu faria uma sacanagem dessas?". E depois plantei na mesma mesa uma garrafa vazia de Château Lafite, que o empregado de um restaurante que frequento em Lisboa me emprestou só para impressionar os incréus.

Os ânimos acalmaram-se. E as fotos vieram logo a seguir.

sábado, 18 de julho de 2015

25 anos de casados dos meus Pais


Cada um sabe da sua luta, do seu sofrimento e da sua causa ; não permitas que ninguém te aponte o dedo e diga o que deves ou não fazer , afinal , a história é tua!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

A Thousand days in Tuscany


Hoje estou de mau humor: por causa do dia cinzento, porque o Ramadão é uma treta - vários negócios que tenho em países do Médio-Oriente têm vindo a ficar adiados com a desculpa do jejum, preces, e blábláblá - diz-me uma amiga marroquina que as pessoas que cumprem os preceitos entram e saem na mesma, ou seja se eram más ou estúpidas ou cretinas vão continuar a sê-lo.

Depois porque estou cansado da política caseira, de novo as promessas do costume e um futuro nada risonho.

Finalmente, sinto que preciso de férias, mas daquelas em que desligo de tudo e aproveito para ler, para fazer desporto de verão (nadar, jogar ténis, fazer umas séstas debaixo da bananeira, comer em qualidade mas ajuizadamente, beber em quantidade...ahahahah,).

Dito isto, se me contrariarem hoje arriscam-se a que mande vir uma rapaziada da Sicília que faz o serviço com uma limpeza exemplar.

Comecei a ler no iPad ( ainda compro livros também e muito) um clássico de férias cujo título é "A Thousand days in Tuscany" de Marlena de Blasi".

Alea jacta est

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Cartago delenda est.


Wolfgang Schäuble entrou este fim de semana na fase em que Catão, o Censor, começou a achar que só havia uma solução para Cartago, a arqui-inimiga de Roma. (...) Catão, cujo partido dominava Roma naquela época, perdeu a paciência com os cartagineses, que gostavam de abusar da paz assinada, e passou a terminar todos os discursos com a mesma frase: "Quanto ao resto, acho que Cartago deve ser destruída". Cartago delenda est.

Quando perceberam que Catão falava a sério, os cartagineses ainda tentaram negociar, mas era tarde demais. Depois de anos e anos de hesitações, Roma tinha passado ao plano B. E foi assim que Roma arrasou Cartago, que ardeu durante dezassete dias até que não restasse um vestígio. Este fim de semana, Schäuble entrou na sua fase Catão e perdeu o medo do Grexit, num processo dificilmente reversível. 

Atenas delenda est."

Ricardo Costa

O sr. Costa e a sua circunstância

O sr. Costa deve ter maus conselheiros.

Passar o tempo a zurzir no PM e no Governo não só cansa, como as palavras escolhidas são banais e pouco sofisticadas, não consegue ter verve e pior ainda não tem razão.

Se conseguisse esquecer-se do PM e do Governo e propusesse ao País uma série de medidas realistas, adaptadas ao evoluir dos acontecimentos na Europa e no mundo, se mostrasse vontade de assinar pactos de colaboração depois das eleições com o PSD caso vencesse ou no caso de perder, todos ganharíamos mais pois comportar-se-ia como um político de oposição sério e responsável, preocupado com o bem-estar do seu povo e do seu país.

Tudo quanto se está a passar na Grécia deveria servir de exemplo para estudo e reflexão dos partidos dos diversos países da Europa: a tenacidade de um povo em resistir a medidas punitivas ainda que merecidas pela irresponsabilidade de governos anteriores, a união de esforços notável e patriótica entre oposição e governo a bem do país, o espírito de rebeldia que talvez melhor articulado faz tremer os poderes instituídos, sobretudo a busca de outras soluções alternativas que saiam dos padrões estatuídos.

Trabalho, diria eu, incansável dos governantes em vez de perderem tempo em viagens de politiquice pelo país e campanhas eleitorais. Coordenação de esforços para tornar o Estado uma pessoa de bem.
Faz-me enjoo estas entrevistas de um e de outro, PM e Costa, com as suas agendas pessoais.

Não conseguirão pensar limpo...quero eu dizer, respirar fundo, terem modéstia e esquecerem-se de si próprios e tratarem de honestamente construir cenários realistas para Portugal?

sábado, 11 de julho de 2015

O SEU A SEU DONO


É importante na vida reconhecer-se que nos podemos enganar e sem rebuço, o fazermos pelo mesmo meio em que dissemos o contrário.

Tenho dito várias vezes em público e em privado, e a minha vida prova-o, que não sou conformista. Este facto é irrelevante para a maioria dos meus concidadãos, mas isso não evita de que para mim possa ser importante dizê-lo.

Detesto pessoas radicais e maniqueístas e sobretudo ignorantes em relação aos assuntos que defendem com intransigência total, com um despudor absoluto do conhecimento da verdade objectiva, seja ela qual for. Normalmente vem associado uma arrogância insuportável, mormente se se detém o poder.

Vem isto a propósito de dois eventos que recentemente mereceram os meus comentários: a situação na Grécia e na visita do Papa Francisco à Bolívia, a entrega que lhe foi feita pelo Presidente Evo Morales de um crucifixo vexatório e provocador.

Comecemos brevemente pelo primeiro tópico: à hora a que escrevo neste Sábado dia 11 de Julho, ainda não se sabe qual vai ser o desfecho: se o chamado Grexit ou um terceiro resgate.

Seja o que for e nem vou perder tempo a dizer o que já tem sido dito sobre este assunto por tanta gente, não me arrependo de ter, na altura, sido a favor do referendo e sobretudo da vontade que o mesmo permitiu de expressar aos responsáveis da União Europeia, uma reacção valente de um povo em grande sofrimento.

Hoje, reconheço aqui ter feito uma defesa menos ponderada da actuação do Governo Grego e nomeadamente de Tsipras e Varoufakis, mas fico expectante em saber com o decorrer do tempo, o que os moveu: se uma incompetência e impreparação com consequências ainda não contabilizadas financeira e politicamente para os Gregos ou uma estratégia cujos frutos ou não se concretizaram ou virão ainda a ser revelados.

Quanto ao segundo tema: este Papa faz estremecer uma ala conservadora e radical que vive do passado e que nem sequer actua em conformidade com os padrões que pretende impor como sendo os tradicionais da Igreja.

É gente inculta e ignorante sobre a própria Igreja a que dizem pertencer e das suas “tocas” bolorentas, estão sempre à procura para maldizer deste Papa.

O que tenho lido e ouvido quer no facebook e fóra, brada aos Céus. O Papa não sabia que lhe seria entregue quer uma condecoração ( protocolarmente os Papas nunca aceitam e imagine-se se este Papa é do género do Idi Amin Dada!) e um crucifixo. Não releva o facto de ser usual que na preparação da visita, os dois Serviços de Protocolo de cada um dos países deveriam ter regulado este assunto. Seguramente que não deve ter sido mencionado quais seriam os presente do Presidente para o Papa.

Veja-se, por exemplo, a surpresa e o desagrado que a Rainha Isabel teve com o presente do Presidente da Alemanha na sua última visita! Não é possível comparar os Serviços de Protocolo do Reino Unido e da Alemanha com os da Bolívia.

Como Chefe de Estado e da Igreja Católica, de condenar seria, que ao pregar a paz e a concórdia, fosse ostensivamente afastar com a mão quer a entrega da venera quer do presente insólito.

Quem tenha um bocadinho de “mundo” sabe como é praticada a diplomacia e para sossego das almas piedosas e ovelhinhas reparadoras, o Papa deixou na Bolívia estes dois objectos segundo informação oficial do Vaticano.

O Secretário do Vaticano, informa que a imagem de Cristo sobre a foice e o martelo, foi elaborada pelo falecido sacerdote jesuíta espanhol nos anos 70, cuja réplica o mandatário obsequiou o Papa, o qual celebrou Missa pela manhã na capela da residência do Arcebispo Emérito de Santa Cruz de la Sierra, Cardeal Julio Terrazas.

No final da Celebração Eucarística, o Papa entregou à Virgem de Copacabana, Padroeira da Bolívia, as duas condecorações presenteadas pelo Presidente Evo Morales, na última quarta-feira, durante sua visita de cortesia ao Palácio Presidencial de La Paz.

O Papa Francisco pronunciou as seguintes palavras, seguidas de uma oração: “O Senhor Presidente da Nação através de um gesto de acolhida teve a delicadeza presentear-me com duas condecorações em nome do povo boliviano”.

“Agradeço o carinho do povo boliviano e agradeço este detalhe, esta delicadeza do Senhor Presidente e gostaria de deixar estas duas condecorações à Padroeira da Bolívia, à Mãe desta nobre Nação para que Ela sempre se lembre do seu povo”.

E é isto!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

This is a wish for us dreamers.

This is a wish for us dreamers.
Us over-feelers and “too much” thinkers.
That we will spend more time smiling, gazing in to the sun and less time frowning into another cup of coffee on top of a blank page.
A wish for us to not be lonely. But to find music in the silence of our houses and adventures on our doorsteps in the mist of a morning.
A wish that we will be seen as we long to be seen: As true—as flawed, of course. But flawed as a river is not straight or a leaf round.
A wish for us heart-led whose hearts break so easily. Who offer them first and take them back last.
Us talkers, romantics, us lovers and fighters.
To find beauty right now, to let us sit with the pain of the pieces of our hearts, to find peace in the quiet and wonder in the sky.
To find us once and for all.
A wish that we’ll find hidden wings. And that we’ll fly till we die.
For us writers, us readers, us singers, us dancers.
A wish to find you. And a wish to find me.
I wish that we’ll sleep and we’ll dream not of new life or venture or people or things. But that instead of escaping to our pillow so quick, we’ll dream of ourselves and be happy to wake next to one such as us.
We’re special, us wild ones. For we’re the ones who see stars, where others see night.
We’re the ones who see hearts before minds.
But most of all.
We’re alright.
I wish that we’d all know that tonight.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Maça-me de ter que de novo me dirigir às portuguesas e aos portugueses, a propósito da Grécia.


Maça-me de ter que de novo me dirigir às portuguesas e aos portugueses, a propósito da Grécia.

Ópás deixem os rapazes negociar à sua maneira…mania esta de ser toda a gente formaleca, com o calor que está!

Se o novo Ministro das Finanças escreveu numas notas em papel do Hotel em que se hospedou, o fruto das suas discussões com a sua equipe, porque já começaram a chamar-lhe bimbo?

Há tantos engravatados por cá que ganham fortunas sem saberem um décimo do que este Professor Catedrático sabe e tenta defender os interesses do seu País!

Chega a cansar os argumentos ad nauseam de que são de extrema-esquerda, de que os gregos não pagam impostos, que são preguiçosos, que são caloteiros…que simplicidade básica de raciocínio! Claro que têm que ser acautelados os interesses dos outros países europeus no que respeita a outro resgate, mas a diferença está em:

- ajudar de novo e mais uma vez, mas com regras estritas de controlo sem poder haver incumprimento, mesmo. É o que faz um Pai que sofre por ver o filho a drogar-se e a arruinar moral e financeiramente a vida dele e da sua família e quando os de fóra lhe dizem para não abrir a porta, abre de novo quando o filho bate no regresso de mais uma noite de folia….apesar de dar razão aos tais de fóra….o Pai abre sempre e vai acreditando na regeneração.

- chamar ajuda e abusar das condições de empréstimo, fazendo um comboiozinho em que o dinheiro entra pomposamente pela porta da frente e sai pela detrás sem largar passageiros, mudando só de linha.
Não sou dos que defenda que tudo se tolere, mas que se observe com critério e sem preconceitos o que se vai fazendo a par e passo e aí, sim, se vá louvando ou criticando.

Este país é de oito ou oitenta e é tão mau ser-se radical em qualquer situação, mas sobretudo quando está em causa a maioria de governados de um povo que teve, sem excepções, uma cambada de corruptos e de corruptores como governantes e como credores!
.
E não me obriguem mais nenhuma vez a vir falar deste assunto, pás…a não ser quando tudo estiver a encaminhar-se para uma solução positiva.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Passou a diligência pela estrada, e foi-se


Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a acção humana pelo mundo fora.
Nada tiramos e nada pomos;passamos e esquecemos;
E o sol é sempre pontual todos os dias.

Alberto Caeiro

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Faut-il vraiment faire du sport ?

  1. Il est démontré que chaque fois que l'on court 1500 mètres, on ajoute une minute à sa durée de vie. Ce qui vous permettrait, à 85 ans, de passer 5 mois de plus dans une maison de retraite à 6000 euros par mois ! Donc, commencez tout de suite...
  2. Le jour de son soixantième anniversaire, ma grand-mère a décidé de marcher 7 kilomètres par jour. Aujourd'hui, elle a 85 ans, et on se demande bien où elle peut être ?
  3. La seule raison qui pourrait m'amener à courir, à jogger, comme ils disent, ce serait que, pour une fois, j'entendrais à nouveau quelqu'un haleter dans mon oreille.
  4. L'année dernière, je me suis inscrit au Gymnase Club de mon coin, et ça m'a coûté 500 euros. Je n'ai pas perdu un kilo. Il paraît qu'en plus il faut assister aux séances...
  5. Si je fais de la gym, c'est tôt le matin, avant que mon cerveau ne comprenne ce que j'entreprends......
  6. Si Dieu avait voulu que nous touchions l'extrémité de nos orteils, il aurait implanté lesdits orteils moins bas sur nos jambes.
  7. J'aime les longues promenades, tout particulièrement quand elles conduisent les casse-pieds à me lâcher les baskets.
  8. J'ai les cuisses trop potelées, mais par bonheur mon ventre les dissimule.
  9. Faire du sport tous les jours présente un grand avantage : on meurt en meilleure santé.
  10. Le sport ne rend pas plus beau.