terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Não sei como são os dias de cada um...



Não sei como são os dias de cada um,
os meus variam. Umas vezes mesmo cinzentos,
outras vezes, como se fossem de Primavera.

Mas nestes dias agrestes em que me arrasto ao longo das horas,
Apetece tudo menos ser construtivo.
Olha-se para as coisas, para as pessoas, para os planos sonhadores da véspera, com um azedume, um pessimismo que assusta!

Depois, somos sempre um pêndulo de emoções: basta uma esperança, mesmo vã e o nosso aperto na garganta parece que se desenlaça um pouquinho e respiramos fundo.

Tantas são as vezes que tenho percebido como a Natureza é a tábua, o suporte, o ânimo destes momentos tristonhos. E sei sempre que o campo ou o mar são o alento da alma, do corpo e do espírito.

Como podem os sedentos de poder, viver, sobreviver neste dia-a-dia de angústias mergulhados nas sombras dos gabinetes, deixando escoar as horas e os minutos até à noite escura?

Cansaço, exaustão de gente, tornam os meus dias mais pesados. Luz, Sol, Lua, velas, verde dos campos e tranquila doçura de uma tarde do meu Alentejo, tornam os meus dias mais leves.

MNA

Este blogue é sobre um pouco de tudo isto..espero que gostem



A vossa complacência sobre o que aqui se conta e mostra de subversivo e prazenteiro!

inspecções nucleares no Irão




Sabe-se lá aonde podem esconder o urânio e assim para se evitarem radiações nucleares no Irão, os americanos são capazes de tudo, perante o olhar meio divertido dos ayathollas!

sábado, 26 de dezembro de 2009

Despedida a vários políticos que vão para o exílio na Flandres...


Está a organizar-se uma despedida comovente, sincera e luzidia para uma série de estadistas ao nível do Governo, incluindo líderes de todos os partidos políticos que escolheram ir viver para o exílio como nos tempos do Senhor Dom Manuel I, o Venturoso, o qual teve não só venturas como um reinado bem sucedido pela ida, convenhamos forçada, de uns quantos para a Flandres! Nesse caso foi um erro de casting, pois se por cá se tivessem mantido este país estaria mais próspero, mas voltando à situação vertente, pensa-se que a partida terá lugar ainda antes do começo de 2014.

A ideia é começar de novo! Pedimos a todos a quem esta partida anime e interesse que vão prestando atenção às notícias deste blogue, pois se foram públicas, tememos que o navio antes da largada, tenha um rombo provocado!

Gelados Santini


O Santini prepara-se para a concorrência asiática!

Na loja de Cascais, a Logoplast, nova dona da célebre gelataria italiana Santini, propõe novos sabores com uma textura de plástico!

driving Miss Daisy


"Driving Miss Daisy" é um filme muito profundo e com uma lição muito apelativa para os que precisam de tempo para adoçarem o coração e se entregarem aos outros sem temores em deixar transparecer as boas emoções.

A ver de novo!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Últimas do Dubai


Devido à crise, agora no Dubai os escritórios são móveis e o pessoal vai atrás com o sheik à frente a guiar, na sala do Conselho de Administração, ou seja, dentro do carro.

O chapéu alto ou cartola




Uma ocasião festiva exige o uso de uma casaca comprida (cut ou fraque) e o chapéu alto - o mais formal de todos os chapéus - que poderá ser usado na mão se não se gostar de ver com ele ou por causa do penteado. O evento onde mais vulgarmente se usa este chapéu é o casamento. Mas pode prescindir-se deste no uso da casaca ou do fraque.

O chapéu alto cinzento usa-se com o morning dress, mas para um enterro deve ser de cor preta.

Nas caricaturas da imprensa a cartola, o fraque e o charuto compõem a figura dos novos-ricos e dos magnatas. Por associação, passou à classe dos dirigentes desportivos que enriqueceram administrando clubes de futebol.

Isto passa-se no século XIX, I'm afraid!

Ter tanques custa muito caro!


Veja-se na Ruritânia, como o bom senso imperou e têm exactamente a mesma eficácia e o mesmo poder de tiro de um tanque, sem os respectivos custos!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

antiga cortesã do Palácio Imperial em Beijing faz revelações bombásticas




Mme. Ping, antiga cortesã da corte da Cidade Proibida em Beijing, de visita a Lisboa confessa que se lembra muito bem de Pu-Jie e numa amena cavaqueira no Bairro com um copito de licor de arroz e um charrito, confirma que no Palácio os eunucos imperiais se consorciavam.

Bom Natal e etc...para 2010



A secura das folhas, a cabeça decepada, alguma luz....para ler, ler muitos livros, ao menos!

De resto, como dizem os nuestros hermanos com graça " Pues nada....estupendo!" que corresponde rigorosamente ao nosso "Pois!"

"Total qué..."

NADA!

greve levantada nos supermercados na véspera de Natal




Ufff! Podemos alarvar nas compras de coisas boas, apetitosas e caras...é fartar vilanagem que a vida está para isso!

O motivo da greve era para impedir que o horário de trabalho passasse para 60 horas semanais, o que daria 8,5 horas por dia, numa semana de 7 dias.

Que estafadeira para um país rico e que não precisa de produzir!

domingo, 20 de dezembro de 2009

O TGV vai ser isto todo o tempo...



O sucesso do TGV do Porto para Vigo vai ser isto todo o tempo!

Portugal - Dinamarca em Paris


Havia nesse dia o Portugal-Dinamarca e o António e eu não queríamos perdê-lo por nada deste mundo. Ocorreu-nos ir à Maison du Danemark, quase ao pé do Arco do Triunfo pois poderia haver uma transmissão do jogo para os fãs dinamarqueses! Claro está que os criados eram franceses, havia jogo da França também nessa noite e estávamos a perder o nosso tempo.

Um empregado português simpático indicou-nos que não muito longe dali havia um bar de compatriotas aonde poderíamos jantar e assistir à transmissão.

Estugámos o passo pois já era quase a hora do jogo começar e quando chegámos ao bistrot, estava quase cheio de emigrantes já animados por umas quantas jolas e só nos restava um espaço sentado num patamar quase ao lado da cozinha. Sem outra alternativa, lá nos instalámos numa mesa incómoda e minúscula, cada um do seu lado.

Dei o melhor lugar ao António, até porque sendo mais franzino, impedia menos do lado de fora a passagem dos criados que se atarefavam para atender os clientes, numa casa cheia num dia de jogo grande. De ambos os lados tínhamos duas mesas iguais, uma vazia por estar num ângulo de visão em que era impossível olhar para o plasma preso na parede ao alto, e outra aonde, ombro a ombro comigo, se sentava uma senhora francesa idosa, que já tinha começado a jantar.

Posámos dois embrulhos da Fnac, contendo livros, nos tampos das cadeiras da mesa vazia, que assim continuaria sem qualquer dúvida, por dali não ser possível alcançar com a vista o aparelho de televisão, como referido.

Quando nos preparávamos para excitada e confraternalmente vibrarmos com o jogo acompanhados pelos nossos compatriotas, oiço a senhora virar-se para mim com um ar arrogante e dizer-me:

- Não pode posar aqueles embrulhos naquelas cadeiras, pois pode vir gente! Aqui em França somos civilizados e não toleramos este tipo de comportamento! Vocês são de onde?

- Portugueses, e quando chegar alguém para ocupar a mesa, logo os tiraremos, não se preocupe – respondi, sem ainda nenhum agastamento e até alguma paciência apesar do atrevimento típico dos franceses, nomeadamente os parisienses.

O jogo começou a desenrolar-se e estando atento e interessado, sinto que os cotovelos da vizinha se estendiam afrontosamente para cima de mim, comendo com os braços abertos, propositadamente. Ainda fui estoicamente, chegando-me mais para um canto, mas perdendo claro, ângulo de visão para o televisor.

Pareceu-me ser uma comensal habitual do restaurante, pois os criados respondiam-lhe com infinita paciência e no fundo não ligavam muito aos constantes apelos para isto e para aquilo, tentando corresponder amavelmente.

- Pedi couscous com goulash mas é imenso! Arranje-me uma embalagem para levar os restos para casa, mas livre-se de me fazer pagá-la! – dizia, a uma empregada simpática que a sossegava.

A excitação do jogo, a sua difícil disputa, o enervamento da equipa portuguesa e sobretudo a concentração que queríamos para o acompanhar eram constantemente interrompidos pela voz exaltada e estridente da francesa.

- Quero um gelado dos grandes, ouviu! Mas depressa, o que estão à espera para trazer! – de azanzinar um santo, e eu comecei a controlar-me para não a pôr na ordem.

Nos momentos de grande emoção, em que todo o restaurante se levantava em peso numa antecipação de um golo ou de uma grande jogada, quando nos voltávamos a sentar, perguntava-me, com modos sacudidos:

- Isto é o quê? Porque se levantam todos? Que jogo é? – e eu, sem a olhar, respondia-lhe com a voz mais correcta que conseguia e lá se ficava a resmungar.

Comecei a notar que naqueles momentos largos de solidão à mesa sem interlocutor, ainda que interrompidos pelas ordens desencontradas aos criados como se quisesse ter pretextos de diálogo com alguém, ligava um telemóvel e falava.

Entretido que estava com o jogo, não prestava muita atenção, mas seguiam-se conversas animadas e calmas, com uma voz enternecida e diferente.

Veio o intervalo, e mais tranquilo pude escutar a conversa com o destinatário de tão invulgar arrulhar de pomba, quando antes quase lhe saíam os bofes pela boca:

- Oui mon amour, tu sais que je t’aime, depuis toujours, tu sais n’est ce pas? J’ai tout mangé, c’était bon, mais je t’en parlerais plus tard. J’ai deux connards ici à coté de ma table ! Je ne sais pas ce qu’ils font ici, mais ils m’embêtent ! Je te rappelle tout de suite ! Milles baisers mon amour, je t’adore ! *

Fiquei logo de orelha alerta, pois presumi um grande amor, o ente beneficiário de tais declarações, visionava-o enterrado num cadeirão de um apartamento um pouco decadente mas mantendo o conforto de outros tempos de maior esplendor, talvez com gota, possivelmente bebendo um bom tinto e a ver ou televisão ou a ler.

Estas chamadas de telemóvel repetiam-se, sem exagero, cada 4 a 5 minutos e para além de ternurentas frases, era como se as conversas começassem em vírgula, de rompante. Que maravilha, pensei alvoroçado, com a antecipação de uma conversa com ela que me levasse a visualizar um homem distingué e o grande amor de uma amante, sempre constante na afeição malgré l’âge e fazendo-lhe companhia intelectual, narrando-lhe o que via nas suas deambulações pela cidade.

Mudámos de mesa para uma da frente e já menos pressionados pela presença ruidosa da vizinha, assistimos ao jogo até ao fim sem deixarmos um momento de fixar o ecrã da televisão.

Levantei-me cansado, mas disposto cavalheirescamente a oferecer-lhe uma flute de champagne para início de uma conversa irrecusável, quando constato que tinha partido, no meio do barulho e da minha concentração no match de football.

Com mágoa e alguma nostalgia olho uma vez mais para a mesa aonde se sentara a musa da minha inspiração e noto que deixara, seguramente por esquecimento, o telemóvel abandonado em cima da mesa.

Precipito-me para nele pegar, com emoções contraditórias, mas a primeira ideia foi a de ligar para o putativo amante, apresentar-me como um dos connard da mesa do lado, bem devia ter ouvido falar de nós, e dali logo se veria como seguiriam os próximos passos. Talvez, e a pretexto de lhe entregar o telemóvel, um encontro à porta de casa, croissants na manhã seguinte à volta de um café.

Pulso o botão das chamadas efectuadas à procura do número discado à saciedade, e vazio…tremo e vou direito aos contactos e de novo nada…

Entrego no balcão ao dono do restaurante o telemóvel oublié de Madame, e pressinto no seu olhar um sinal afável de cumplicidade, como quem diz, um dia pensei no mesmo…

Imaginer c'est choisir!

MNA

Assaltos no Algarve a propriedades de estrangeiros



Alarmante situação esta dos sucessivos assaltos a propriedades privadas de estrangeiros no Algarve! Tendo-lhes sido explicado que não poderiam, como gostavam, de fazer justiça privada criaram esta placa que se vende na tasca do Ti Manel da Burra em Loulé e que se está a disseminar por entre a comunidade dos ricos pensionistas estrangeiros!

Até ao desporto já chegaram os carteiristas!



Ia jurar que ocorreu num derby entre o Porto e o Benfica e eu não sou cá de coisas! Tenho muito respeitinho!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

guloseimas de Natal é o que faz...



Cuidado com rabanadas, filhoses, fatias-da-china, broas, pudins, trouxas de ovos, grandes cabritos, bacalhaus e perús!

Depois leva uma infinidade de tempo para perder!

Comércio apressa-se a vender produtos ben-gay



Agência Lusa:
Cavaco não comenta casamentos homossexuais e diz que a sua atenção está noutros problemas.


Cavaco não se pronuncia sobre os casamentos homossexuais? Porquê? Tem medo ou pudor? E quando tiver que promulgar a lei? E pronuncia-se sobre quê hoje em dia? Será que um segundo mandato na Presidência da República justifica estes silêncios cobardes e interesseiros? Não chega ser honesto, é preciso ter carácter e ter coragem das suas opiniões.

Que grande desilusão!

chocolate quente da Pastelaria Versailles



é uma delícia!

eu amo infinitamente o finito



"Há sem dúvida quem ame o infinito,
há sem dúvida quem deseje o impossível,
há sem dúvida quem não queira nada.
três tipos de idealistas, e eu nenhum deles.

Porque eu amo infinitamente o finito,
porque eu desejo impossivelmente o impossível,
porque eu quero tudo ou um pouco
mais do que puder ser, ou até
se não puder"

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cimeira de Copenhaga



Os Estados Unidos conseguiram a proeza de arrecadar, por três dias consecutivos, o primeiro lugar do prémio “Fóssil do Dia”, atribuído diariamente pelas Organizações Não Governamentais.

As razões foram duas: primeiro por não assumirem nenhum compromisso de financiamento a longo prazo de apoio aos países em desenvolvimento na adaptação às alterações climáticas e na redução das suas próprias emissões.

Depois, porque, sendo de longe o maior emissor cumulativo de gases de efeito de estufa da história da humanidade, os EUA têm a mais fraca meta de reduções a médio prazo em comparação com qualquer outro pais desenvolvido: uns risíveis 4% até 2020 em relação aos níveis base de 1990.

Novo hotel em Lisboa depois do sismo....



Estragos já identificados depois do sismo de ontem num novo hotel em Lisboa!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

adoráveis e precoces estrelas da publicidade...




A telenovela "Morangos com Açúcar" foi daqui que recrutou esplendorosos modelos...grrrrrrr

Novo híbrido versátil para as ruas e avenidas congestionadas



Novo e excitante modelo de híbrido, aconselhável para todas as capitais de difícil parqueamento.

Tem a vantagem de tornar impossível à EMEL o bloqueio das rodas!

Com o frio que faz...INTIMISSIMI




Modelo acabado de sair da conhecida marca INTIMISSIMI...

chaaaaaaaaaaaaattttttttttta..........



O encanto de uma relação é a frescura, a limpeza, o cuidado com a pele e com a apresentação exterior e interior, o corpo bem cuidado, sobretudo a sensibilidade para os sentimentos e a sua oportuna expressão, senão...........chaaaaaaaaaaaaaaaatttta!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

NO TE ENAMORES DEL AMOR




Enamórate de alguien que te ame;
que te espere;
que te comprenda aún en la locura;
de alguien que te ayude;
que te guíe, que sea tu apoyo,
tu esperanza, tu todo.

Enamórate de alguien que no te traicione;
que sea fiel;
que sueñe contigo;
que sólo piense en ti;
en tu rostro, en tu delicadeza, en tu espíritu
y no en tu cuerpo ni en tus bienes.

Enamórate de alguien que te espere hasta el final;
de alguien que sea lo que tú no elijas,
lo que tú no esperes.

Enamórate de alguien que sufra contigo;
que ría junto a ti;
que seque tus lágrimas;
que te abrigue cuando sea necesario,
que se alegre con tus alegrías
y que te dé fuerzas después de un fracaso.

Enamórate de alguien que vuelva a tí después de las peleas,
después del desencuentro,
de alguien que camine junto a ti;
que sea un buen compañero;
que respete tus fantasías y tus ilusiones.

Enamórate de alguien que te ame.
No te enamores del amor.
¡Enamórate de alguien que este enamorado de tí.!

"Se necesita solo de un minuto para que te fijes en alguien"
una hora para que te guste;
un día para quererlo;
pero se necesita de toda una vida
para que lo puedas olvidar".

intimissimi....promoção de Outubro

Nos 102 anos de Oscar Niemeyer



A trabalhar aos 102 anos é o que dá!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Decisão irrevogável da cimeira de Copenhague




É uma ajuda aos países com avestruz e não poluente!

Seres decentes - General Ramalho Eanes


O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência» públicas que viesse a receber.

Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira. O desconforto de tamanha injustiça levou-o,mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor.

Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros. Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era
pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados - e não aceitou o dinheiro.

Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados.

As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social. Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não,não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a. Mas pedi-la, não. Nunca!»

O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos.

“A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável “preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora”.

Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta - acrescentando os outros.

“Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará, “fora dela. Reagi como tímido, liderando”.

O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética.

Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.

por FERNANDO DACOSTA - Jornalista _

sábado, 12 de dezembro de 2009

Neto de PU-JIE fotografado enquanto passeia o canário



Um dos netos de PU-JIE, irmão do último Imperador da China, ao passear o canário nos jardins da Cidade Proibida, é fotografado por passantes.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

GRIPE A



Coitado do puto!

Cimeira de Copenhague e os seus efeitos...IV




Na China, à beira mar, brincando com o Sol....ele já nem há respeito com as coisas de antigamente! Deixa o menino, Renato Manuel!

Cimeira de Copenhague e os seus efeitos...IV - Ascot dentro de alguns anos




Será isto Ascot, dentro de alguns anos?

Pour s'établir dans le monde, on fait tout ce que l'on peut pour y paraître établi.




Malditos copos! Será que estamos mesmo estabilizados no nosso mundo, e esta visão é o efeito do álcool, ou há ainda algum tremor nas nossas ideias, princípios, atitudes para com os outros?

"On ne devrait s'etonner que de pouvoir encore s´étonner."

(Máximas gentilmente cedidas por de La Rochefoucauld citadas num romance divertidíssimo de que recomendo a leitura chamado " On ne prête qu'aux riches - Mémoires d'un prince de l'arnaque!)

Cimeira de Copenhague e os seus efeitos...III



ele já nem se pode ter cornos normais...

Cimeira de Copenhague e os seus efeitos...II



Vai-se por aí pelos campos, quer-se ver borboletas, vá, flores, animais bucólicos e quando menos se espera, tropeça-se numa coisa destas...

Retrato de PU-JIE no campo de prisioneiros na Manchúria



Sem se poder mover e com total falta de respeito, pintaram por cima do corpo uma frase revolucionária que traduzida quer dizer: "VIVA A CORRUPÇÂO" perdão, "VIVA A REVOLUÇÂO!"

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Il fascino discreto della aristocrazia: evitare lo snobismo




Ao passear-se na rua vá-se lá não ter atenção! Pode-nos cair em cima o fascínio discreto da aristocracia!

Aristocracia (do grego αριστοκρατία, de άριστος (aristos), melhores; e κράτος (kratos), poder, Estado), literalmente poder dos melhores, é uma das formas de governo.

Aristóteles chegou a afirmar que a aristocracia é o poder confiado aos melhores cidadãos, sem distinções de nascimento ou riqueza.

Em Platão, o termo aristocracia funda-se na virtude e na sabedoria. Caberia, portanto, aos sábios, aos melhores, enfim, dirigir o Estado no rumo do verdadeiro bem.

Neste caso vertente, veja-se os títulos dos livros que estão a ser vomitados pelas guelas da janela, tudo de muito interesse!

Creio ter identificado, entre muitos outros, diversas propostas da oposição de orçamentos de Estado alternativos, códigos inúteis, e no meio disto tudo ali bem claro, vários livros de conteúdo pornográfico, com a chancela do Grupo Parlamentar de....

Nada de dizer siglas, nanja que ainda perco concursos e parcerias com o Estado!