domingo, 30 de dezembro de 2018

Instantâneos variados ontem

Instantâneos variados ontem:

O Chiado parece Hong Kong, na zona de Central, não pelo numero de chineses que há muito poucos, mas lá como cá, não se andava fàcilmnte nos passeios. Gente e mais gente e do meu tamanho é difícil esgueirar-me entre duas pessoas, pelo que se tem que ir pensando em outras coisas e ter pacência enquanto a fila desce ou sobe. Chega-se a fazer batota indo pela rua, com as inevitáveis apitadelas dos carros e com que razão.

Fui à Bertrand e à FNAC as usual. Na primeira comprei a última edição da revista LIRE de que muito gosto e me pôe a par do que se vai escrevendo e publicando em França.

Na FNAC, para além do gracejo quando apanho algum empregado novo, mancebo ou manceba. de aonde é a secção dos sapatos, fui olhando com alguma preguiça para títulos novos e às tantas achei graça a quem se dá ao trabalho de escrever

- Everybody lies ( as mentiras que todos dizemos)

- O corno de África, que claro era um livro político sobre essa zona, mas lembrei-me de alguém nessa situação...hélas

- Coisas que NÃO quero saber....ena tantas, mas o título é muito giro e dá ideias para a constatação da perda de tempo a cada dia...

- História da virilidade - Tomo I - desde a invenção. Da Antiguidade às luzes. Dirigi-me a uma vendeuse com uma cara séria e perguntei-lhe quando saía o Tomo II, já preparado para uma graçola, quando ela me responde e bem, com um ar profissional: em Fevereiro!!! Fiquei com um melão!

Finalmente dou de caras com a auto-biografia do Rei Simeão da Bulgária, que conheci melhor quando era PM no seu país, tendo-o visitado para fazer negócios em nome da minha empresa. A capa está extraordinária, imponente, com a farda pejada de colares de ordens e de condecorações e dei-me a pensar que no dia em que morrer, nada disto já valerá mais....claro para além da História que mesmo essa é cuel, vã e mentirosa e causadora de esquecimento.

Depois saí, desta vez sem comprar nada e perguntei-me se era feliz?

Quando vos ia responder aqui, recebo um telefonema do PENINHA para que acabe a história que comecei...

Já vêem, o tal livro de que falei acima "Everybody lies" inspirou-me.

Boas entradas se houver hipóteses, senão pelo menos uns copos de carrascão para esquecer.

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