segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

compras do Tibete



Estava em Xangai e com uma amiga chinesa que me servia de intérprete fui passear pelas ruelas estreitas de Tai Kang Lu que é um bairro de pequenas lojas com artigos fruto do trabalho de artesãos e artistas chineses.

Tem restaurantes pequenos de todo o tipo de comida oriental que são a um custo excelente e de enorme qualidade gastronómica.

Comprei duas pequenas estatuetas de um casal chinês dormindo uma boa "sesta", vários trabalhos em seda muito leve com borboletas de muitas cores denotando um trabalho notável de artefacto caseiro local e adquiri várias gravuras do Xangai antigo com que presenteei amigos e familiares.

Numa pequena loja, saíam sons de uma enorme tranquilidade e harmonia que não podiam deixar qualquer transeunte indiferente.

Maravilhado chamei a minha amiga tradutora e perguntei-lhe o que eram aqueles salmos, que ela corrigiu para mantra. Tratava-se de uma loja dos monges do Tibete que vendiam os seus produtos para arrecadar fundos para a sua luta e sobrevivência.

Estava um monge muito novo envolto nos seus panos a rezar com uma calma impressionante e dirigiu-me um enorme sorriso quando a tradutora lhe expressou o meu encantamento pela música que entrava pelos nossos ouvidos.

Comprei-lhe um CD e vários pivetes e incenso.

Hoje apeteceu-me revisitar a paz que se sente destes mantras imemoriais.

Precisava de inspiração para redigir um importante contrato que fala de dinheiro.

Esta vida só é interessante quando sabemos apreciar de tudo um pouco.

1 comentário:

  1. ... precisava de um pouco dessa paz que os monges tibetanos conseguem inspirar e irradiar... e de inspiração também!
    Saudades
    Isabel

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