quinta-feira, 5 de abril de 2018

Constatações


Constatações:

1. O Brasil, país irmão e formidável, está numa podridão, confusão e insegurança que desde há muito não se via. Não há buracos no mapa e por isso não vai desaparecer. No entanto, no momento presente, para aqueles que lá vivem, trabalham e lá têm as suas famílias, tornou-se num pesadelo.
Torna-se difícil prever o futuro próximo. O PT é um partido poderoso e fará tudo para libertar Lula o mais depressa que puder e o impor como candidato a Presidente. O povo brasileiro revê-se no personagem Lula e se no seu inconsciente culpa-o de corrupção e de enriquecimento fraudulento, como são pobres na sua maioria, ele aparece qual Che Guevara a prometer luta e a defesa dos mais desfavorecidos. 

Por outro lado a classe média e alta, endinheirada e com fortes investimentos namora candidatos de direita radical e militarista para controlar o país e como sempre, proteger os seus interesses.
Como foi possível deixarmos o Brasil colonizado sem aquela marca de civilização? Não gostam especialmente de nós a viver e a concorrer com eles no Brasil, mas emigram sem hesitação para Portugal.


2. TRUMP continua a provocar o mundo e internamente as instituições e pessoas que qualquer pessoa com bom senso e inteligência evitaria afrontar: os generais do Exército, o FBI, o seu próprio gabinete da Casa Branca e assessores de prestígio, correndo com eles paulatinamente a cada dia e por twitter. Não pode acabar bem! Era desnecessário.

3. A China e a Rússia cada um nos seus territórios de conveniência ganham terreno, influência e desprestigiam o papel dos USA. A China promete descaradamente e por voz oficial que não tem medo do aumento das tarifas anunciadas por TRUMP por twitter e irá retaliar. É de uma imprudência enorme não negociar. Estou de acordo que a China monopoliza o comércio mundial e que é preciso por um basta, mas não por esta maneira ligeira e não preparada de um Presidente que parece não reflectir nas consequências dos seus impulsos.

A Rússia vai fortalecendo o poder do seu novo czar Putin que se alia conforma as conveniências estratégicas ao Irão, à Síria, à Turquia e não deixará pedra sobre pedra a quem a afrontar.

A Europa contra a Rússia vale zero pois não tem o seu próprio exército dissuasor e a própria NATO veio hoje dizer que não pretende uma escalada de armamento bélico contra a Rússia.

Apetece pois, por a cabeça debaixo de um edredon e deixar que o sono nos invada e esperar que amanhã seja um outro dia.


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