quarta-feira, 18 de julho de 2012

Tarde na noite, de novo. Sem sono e com calor. Tarzan e quejandos

Tarde na noite, de novo. Sem sono e com calor. Não me apeteceu ligar o ar-condicionado.

Traje limitado ao essencial…senti-me o Tarzan na selva, imaginava-o a saltar de árvore em árvore, preso às lianas das árvores, qual trapezista, com o que Deus o dotou coberto apenas com folhas verdejantes e frescas. Assim estou eu…ahahaaha…note-se, compradas no Pingo Doce!

Assisti esta noite na RTP1 a uma reportagem sobre os últimos tempos do apartheid na África do Sul, à sua queda e ao ressurgimento de Mandela. Versava sobretudo sobre o papel importantíssimo de Frederik de Klerk, o último presidente branco da África do Sul, na reconciliação do país.

Entrevistas muito interessantes tendo como interlocutores Homens inteligentes, com visão e coragem para com tenacidade e serenidade, definirem a sorte de um país. Gostei muito!

Tive pena que a essa hora o nosso Primeiro-Ministro estivesse reunido, seguramente com o dr. Relvas a tratarem de ver como se aguenta o último sem uma remodelação do Governo.

Lamentável não se inspirarem nas trajectórias destes Homens sublimes e salvarem o nosso país dos flagelos que nos afectarão por muitos decénios.

Mudando de assunto, estou a ouvir Cesária Évora e depois Mozart e depois canções napolitanas cantadas pelo Pavarotti. Misturo com sevillanas de oro e música de Michel Hopé, new age, e finalmente regresso aos “Radiohead”, “Kings of Convenience”, “Band of Horses”.

Lá fora, umas quantas “putas” fazem-se ouvir pois tenho as janelas escancaradas. Bebem, estão com calor e não há muita clientela. Já tenho tido que as pôr na ordem, dando uns gritos fortes, que as excitam pois calam-se mas olham-me com ternura. Devem gostar de sado-masoquismo…ahahaahah….

Incomodativo junto do melhor Hotel de Lisboa. Quando tenho paciência meto conversa com “eles” e “elas” e tiro conclusões inusitadas sobre vidas tão cansativas, ao frio e à chuva como ao calor tórrido, mas com histórias picarescas e até invulgares. No fim, seduzidas pela conversa, tentam por sua vez seduzir-me, e quando digo que a tarifa é elevada…ahahhah…riem-se e dizem que é de borla.

Os “chulos”, classe que abomino e se pudesse metia na cadeia, velam em carros meios disfarçados, as suas presas, o seu ganha-pão. Miseráveis!

Mais uma vez mudando de assunto, vou ver se falo amanhã com os meus chineses. Povo difícil, com outra cultura. Espero que nunca comandem o mundo, pelo menos para estas bandas da Europa…deixem o Danúbio continuar azul e Budapeste ter as duas margens. Não precisamos de arranha-céus com a mania da grandeza, tendo que ser os mais altos do mundo.

E com esta me vou, pois tenho que malhar amanhã de manhã no ginásio. Tarzan, assim obrigas!

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