terça-feira, 11 de julho de 2023

As pupilas do Senhor Reitor


Quadro sobre o livro As Pupilas do Senhor Reitor 
 
        
Boas memórias

A Béu (Isabel) começou a trabalhar em minha casa desde há muitos anos. Fui padrinho de um filho dela e damo-nos e gostamos muito um do outro. Só que casou e foi viver para a Austrália aonde lhe correu muito bem a vida, fruto de muito trabalho, bom senso, bondade de todos. 

Quando cá vêm é uma alegria ver-mo-nos e são como se fossem da minha Família.

Hoje falei com ela ao telefone, pois veio cá tratar do sogro que está doente lá para os Alentejos..

Estivémos cerca de 1h ao telefone e soube-me muito bem.

As pessoas que nos amam, de uma forma simples e sincera, são um bálsamo para as agruras da vida, para este país tão desassossegado, para este mundo perigoso que a cada dia nos devia preocupar. 

Não há politólogos, comentadores civis e militares que adivinhem o futuro de uma guerra inesperada, sangrenta e desproporcionada.

Por isso (lembrei-me das "Pupilas do Sr. Reitor" do Júlio Dinis) em que ao serão ou nas desfolhadas, o Autor conseguia transmitir tanta paz, melancolia e uma fuga ao bulício da cidade.

A Béu causou-me esta tranquilidade. Estes gestos naturais, muitas vezes sem se saber os frutos que trazem, são um presente da Vida.

Bem-hajas Béu!
                                                                                                           

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