sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Eusébio e o Panteão

Vai-se confundindo tudo hoje em dia. Os nossos governantes, com honrosas mas poucas excepções, não sabem NADA da História passada de Portugal, dos seus heróis, dos seus valores, das suas fraquezas com que se aprende a não voltar a cair e sobretudo não têm esta ligação visceral à ideia de patriotismo no sentido de serviço ao País e ao povo que representam, com todas as suas forças e se preciso com a vida.

Vão destruindo tudo, a eito, sem sequer pararem para pensar e porque não até tentarem interpretar o que será melhor para a imagem de Portugal e não para os seus interesses pessoais ou partidários.

Gente comezinha, sem ilustração, não lêm poesia, nem os autores de sempre nacionais e estrangeiros, têm a cultura das telenovelas e dos filmes de guerra e de violência, não sabem apreciar o belo, o sublime, uma flor, uma cor, umas gentes sãs e simples que sempre estiveram lá.

Sabem, isso sim, fazer promessas vãs e não cumprirem: TODOS sem excepção. Uma cáfila não recomendável de gente que não queremos NUNCA nas nossas casas. Os Relvas, os Sócrates, nem vou perder tempo em enumerá-los pois vão da esquerda, ao centro e à direita.

Gentuza, como dizem os espanhóis que fazem negociatas...expressão que não existe em outra língua, vendem o País a retalho a estrangeiros mal-afamados.

A cultura portuguesa de séculos e a tradição sem cor política ou partidária, a valorização de princípios arreigados e enraízados na nossa terra, de honorabilidade, de bonomia, de humildade e galhardia ao mesmo tempo, o sol, o mar, as terras, a variedade de gentes e de paisagens tudo o que vale realmente em Portugal, está completamente baralhado, abandonado, empobrecido e não exaltado.

A juventude que parte em vez de ficar e lutar por um Portugal melhor é a vítima de miscambilhas e de compadrios transversais a todas as forças políticas.

Tudo isto para comentar a ida do Eusébio para o Panteão. Foi alarvemente com um sorriso imbecil aprovado por todos os partidos.

Eu, apesar de ser Sportinguista, gostava do Eusébio e não tenho nada contra em que ele se vá juntar a outros erros de casting que já lá estão.

Haveria de ser pensado um outro local digno e apropriado para uma Amália e um Eusébio e outros como eles já mortos ou a virem a ser celebrados.

Mas o Panteão em todos os países iluminados, civilizados, Senhores meus, não tem lá futebolistas nem cantadeiras de fado, ou o equivalente em cada uma dessas GRANDES capitais!

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