domingo, 27 de julho de 2014

As festas de casamento dos tempos hodiernos ou de como sou malandreco

Os casamentos, que acabam por ser de muitas horas seguidas, tanto podem ser divertidos como uma verdadeira estopada.

Depende do sítio onde tudo se passa, da qualidade das pessoas que nos calham nas mesas, do clima (muito frio ou muito quente), da comodidade que nos é oferecida (cadeiras, sofás, chapéus de sol, tendas) do catering incluindo as bebidas para nos acompanharem durante horas infindas…

Quando quem nos convida tem o cuidado de saber fazer o placement correcto, as horas em que estamos sentados à volta de uma mesa podem-se tornar num momento alto da boda ou de vontade de nos levantarmos e ir embora…

Quando temos convivas inteligentes, cultos e com graça ou pessoas interessantes, aprendemos sempre qualquer coisa e acabamos por ocupar o tempo, sobretudo…a não falar mal dos outros, ou sobre rendas e bordados, ou sobre a crise e a nossa angústia…são lufadas de ar fresco!

Devia haver impresso no menu, uma espécie de “agenda de trabalhos” para cada mesa tendo em consideração as personalidades e características de cada pessoa.

Mesas com miúdas giras, entre outros temas para além de sexo, poder-se-ia falar discretamente sobre os carros que cada um dos homens presentes têm, sobretudo os descapotáveis, os restaurantes da moda aonde vão, as viagens de barco que fazem, as de férias, as de negócio para suscitar o interesse meramente cultural das ditas garotas…

Em mesas de gente um pouco mais idosa, comentar as residências de Terceira Idade dos ES e Mellos citando o caso de tias lindamente que se sentem felicíssimas…

Sou um malandreco impenitente….

2 comentários: