quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

SILÊNCIO de SCORSESE

SILÊNCIO de SCORSESE

Fui ver "Silêncio" de Scorsese. Primorosamente realizado, com excelentes interpretações. Passa-se em 1640 e seguintes. Não me apetece perder tempo sobre o tema.

Tirei para mim uma conclusão, que confirma o que já penso há anos: não se deve fazer na vida NADA (i) que não nos apeteça e em que acreditemos possa ser útil a nós e aos outros (ii) que seja uma maçada, um sofrimento e sem resultados palpáveis previsíveis.

No mundo dos negócios, social, pessoal cada vez tenho menos tempo a perder com "non issues" ou seja com factos, actos cometidos ou a cometer por losers, non-performers, non professionals, sonhadores.

Para sonhar há boas viagens, bons hotéis, boas praias, bons países para viver. Simultâneamente com isso, em podendo, é bom ajudar quem precisa, mas sem o espírito de rato de sacristia, de mártir, de S. Vicente de Paula: é ajudar na medida e da forma como pudermos. Se for material é dar e não pensar mais. O ou os destinatários que o gozem e que tenham muita saúdinha...ahahah

Que grande maçada causas perdidas!

Voltando ao filme, que estultícia pensar que a missionação teria algum sentido no Japão, sobretudo tendo em conta que não é obrigatório ser-se cristão, ainda mais com a rigidez dos princípios dessa época e para aborígenes para quem tanto fazia uma coisa ou outra.

Mas isto é o que penso e mai nada.

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