Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém
Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém. Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível: com ele se entretém e se julga intangível. Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu, sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito, que o respirar de um só, mesmo que seja o meu, não pesa num total que tende para infinito.
Eu sei que as dimensões impiedosas da Vida ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo, nesta insignificância, gratuita e desvalida, Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
Um sábio, o António Gedeão. Os budistas dizem que não existe o eu... Querem que nós compreendamos que o eu é fonte de problemas, apenas isso. Por tal, para vivermos felizes, temos que esquecer o eu... como se não existisse. Como se ele não fosse o UNIVERSO que afinal é.
Muito Bonito o poema! Aqui se demonstra como os estados de dúvida e incerteza são belos e elevados. Só a dúvida nos faz procurar e só a insatisfação nos leva a encontrar. Adoro a vida, esse poderoso e infinito mistério onde vogamos todos, individuais consciencias da Existencia Abraço gonçalo t m
Um sábio, o António Gedeão. Os budistas dizem que não existe o eu... Querem que nós compreendamos que o eu é fonte de problemas, apenas isso. Por tal, para vivermos felizes, temos que esquecer o eu... como se não existisse. Como se ele não fosse o UNIVERSO que afinal é.
ResponderEliminarMuito Bonito o poema!
ResponderEliminarAqui se demonstra como os estados de dúvida e incerteza são belos e elevados.
Só a dúvida nos faz procurar e só a insatisfação nos leva a encontrar.
Adoro a vida, esse poderoso e infinito mistério
onde vogamos todos, individuais consciencias da Existencia
Abraço
gonçalo t m