quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Este “grano salis” de fantasia, não vos incomoda, pois não?

Escreveu-me um amigo mais novo, que conheci nos meus tempos de política em Sintra, atento e desvelado leitor dos meus escritos a perguntar-me se eu tinha diminuído o meu ritmo de produção literária.

Respondi-lhe que era verdade e que tal facto se devia a muito trabalho, a umas quantas viagens, ao Verão, e a um progressivo cansaço de toda esta rotina de vida diária num país em que as “boas notícias” anunciadas são-no, quiçá, para apenas alguns pois o país ardeu de Norte a Sul, novas penalizações se aproximam sobre as já magras pensões e no bolso do português normal, nada se sente.

Por isso o desemprego real, aquele que se revela para jovens e adultos no bater em vão à porta de empresas e enviar curricula e nem sequer uma linha ter de resposta, não pode apelidar-se de melhoria nas vidas das gentes e portanto trata-se de mais fantasias, de que os políticos se precisam de alimentar.

Mas basta de queixas, pois também vários outros leitores me assinalaram que no meu blogue tenho postado lindíssimos, mas tristíssimos textos, frases, poemas, citações de grandes escritores e nada de divertido ou contos ou quejando.

Devo confessar que vários amigos meus e parentes, ainda novos, ou estão com doenças graves ou inclusivamente morreram. 

Que ave de mau agoiro me tornei! Prometo que vou repensar entrar numa nova fase de alegria estonteante e falsa, aonde chilrearão passarinhos e se ouvirão melodias harmoniosas….

Vou escrever ao meu primo Luís Bernardo. Quero-lhe contar do Papa Francisco e de como cada vez mais é um encorajamento para a minha fé. Tem dito tanto e tão importante e a imprensa em Portugal não lhe dá guarida ou pouco e publica imbecilidades através de notícias ou más ou falsas ou pior ainda, fúteis.

Mesmo a Igreja, como um todo, parece-me como que ciumenta que um Papa de repente ponha tudo a mexer com doçura, mas com firmeza, sem hesitar e com uma coragem admirável.

Temos que rezar para que nada lhe aconteça, pois está a tocar em muitos interesses instalados, dentro e fora da Igreja, e há bandidos e homens maus e vingativos.

Precisamos do Papa Francisco ainda durante mais alguns anos enquanto se sente com forças. O trabalho está “à peine” começado.

Vou ser cusco e fazer perguntas ao Luís Bernardo, sobre o que se fala lá em cima, as últimas novidades e também saber dos meus de quem tenho tantas saudades. No meu blogue, dentro de dias escrever-lhe-ei uma longa missiva.

Portanto já vêm que voltei ao meu estilo de dizer o que penso com a alegria de me sentir ser livre e o poder escrever sem atropelos, ao menos isso , se mantenha no nosso País.

Este “grano salis” de fantasia, não vos incomoda, pois não?

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