O amor

 

Hoje deu-me para falar sobre o meu conceito de AMOR.

 É tão bom sentir-se amado e retribuir o mesmo amor. Não importa misturar na pureza do conceito do AMOR, as dificuldades de carácter de cada um, pois com o tempo vão-se aceitando e até com jeito dando uma ajuda construtiva para a melhoria.

O AMOR é suave, cândido, alegre, cúmplice de uma sensação de paz e felicidade e pouco importa a idade de cada um, pois há tantas coisas por descobrir e até ver com outros olhos, aquilo que cada um separadamente considerou uma rotina ou nada de especial.

O AMOR, na sua maioria transforma-se em amor multiplicado, ainda que diferente, pelos filhos que se têm,.

Mas os fihos não têm nada que se interpor entre os 2, pois acabam por beneficiar pelo entendimento e estabilidade dado pelos Pais.

Mas voltemos ao AMOR que é uma descoberta um do outro. Tantos elementos que reconhecemos no outro: beleza ( aos nossos olhos), um desejo de paixão  de aproveitar ser-se o companheiro do outro, ou uma personalidade forte que assegura um futuro seguro, malgré o que se passe ao redor do nosso pequeno universo.

Nos tempos actuais, os casais quando formalmente se juntam pouco trazem de novidade, pois já experimentaram tudo, desde o sexo, as zangas, uma vida aterafada sem ter tempo para pensar e amar e por isso duram pouco tempo juntos, e quando mudam vêm outras personalidades com os mesmos problemas, só mudam as caras.

O tempo e o ambiente de paz entre os dois que se criar com frequência, ajuda a crescer o AMOR. Lembro-me de ter lido alguns dos escritores clássicos e pueris, em que os momentos de AMOR eram vividos a dois, ou no campo ou no mar, debaixo de árvores e com campos de flores a perder de vista.

A origem do AMOR vem do interior de cada um, extraindo os sentimentos e a expressão da afeição, e exprimindo-a com interesse real e romantismo.

Isto nunca passará e mesmo que o mundo descubra cada vez mais o espaço ( importantes as estrelas para olhar de mãos dadas e sentir a beleza do firmamento), que haja guerras e conflitos e mortos e feridos e uma destruição de países e sociedades, o importante é, quando há AMOR, construir à nossa volta uma espécie virtual de muralha impenetrável, em que os dois com frequência se refugiam e se amam.

Que cada um refresque o seu AMOR, com romantismo e paz e prazer em se amarem. Nada disto implica esquecer os outros a quem amamos também diferentemente, tal comos os Pais, Avós e Filhos.

Os conselheiros do AMOR são uma burla, pois o AMOR é descoberto e sai de cada um e não precisa de explicações. Estas são descobertas por cada um no percurso que fazem juntos.