domingo, 16 de julho de 2023

Segundo conto ( cont.)


 

Luis, encostava a boca ao ouvido de Nina e dizia-lhe que a achava fantástica, sensual e estava a ficar entusiasmado por ela.

Nina, por sua vez, adorava ouvir estas palavras apaixonadas e muito quentes e entregava o seu corpo ao de Luis e sentia-lhe um volumoso sexo contra ao seu corpo. Não pararam de dançar até estarem exaustos.

Já eram umas 4h da manhã e Nina propôs-se levar Luis a casa no seu BMW, mas Luis agradeceu-lhe e disse-lhe que precisava de apanhar ar e ir a pé pois estava ainda sob o charme de Nina.

Nina, ficou encantada pelo romantismo e interesse, e deu-lhe o número de telemóvel para se falarem no dia seguinte e combinarem estar juntos. Não lhe pediu o número do celular dele, pois quando lhe ligasse, registaria o seu número.

Chegada a casa, tentou entrar sem fazer barulho, mas a mãe estava na sala à sua espera pois estava preocupada por ser já tão tarde e ela vir sòzinha para casa. Hoje em dia, disse a Madalena, o nome da sua mãe, era perigoso pelos assaltos que havia cada vez mais frequentes.

Nina, sossegou-a e disse que tinha estado no Lux com um rapaz que tinha conhecido, chamado Luis, lindo, de olhos azuis e muito bem parecido e tinham dançado toda a noite.

Madalena, perguntou-lhe o apelido dele, pois podia ser filho de algum amigo do pai ou dela.

Já era tarde e foram-se deitar. Madalena, ficou toda contente, pois sentiu na Nina uma excitação por um rapaz que não via há muito.

Nina, levou tempo a adormecer e estava ansiosa que chegassem horas da manhã em que depois de Luis dormir e descansar lhe pudesse telefonar para combinarem novo programa. Que estupidez não lhe ter pedido o número do seu telemóvel!

Pelas 13h, Nina recebeu uma chamada que era do Luis e registou logo o número.

Muito terno e bem acordado, disse-lhe que tinha adorado conhecê-la na véspera. Perguntou-lhe se estava livre para irem dar um passeio junto ao rio. Ele ia lá ter ao pé do Café In e esperava por ela.

Combinaram a hora para as 15h e Nina, apressou-se a almoçar. O pai, já informado pela mãe, estava muito bem disposto e disse-lhe para ela saber quem era, pois era fácil conhecer a família, mesmo que fossem amigos de amigos.

Nina, chegou, parou o carro e viu Luis sentado num banco de pedra dando para o rio. Foi de mansinho por detrás e tapou-lhe os olhos com doçura. Luis, reconheceu-a e disse :- querida Nina, que bom teres vindo tão depressa, já estava com saudades tuas!

Sentaram-se de mãos dadas e olhando para os olhos um do outro. Estava uma tarde soberba e Luis propôs-lhe que fossem dar uma volta de carro para um sítio mais sossegado.

Acabaram por ir para Monsanto e ficaram os dois agarradinhos dentro do carro. Luis beijou-lhe a boca e disse-lhe : - olha que os meus beijinhos estão "registados" como muito especiais....e riram-se os dois.

Passaram a tarde a afagarem-se um ao outro e estavam ao rubro, quando Nina lhe disse porque não iam para casa dele e estariam mais confortáveis.

Luis, disse-lhe que às 19h teria que ir visitar um colega do rugby que tinha ido para o hospital e tinha sido operado.

Nina, deixou-o na CUF e partiu para casa, tendo combinado que lhe telefonaria mais tarde, quando ele regressasse do hospital.

Voltaram a falar pelo telefone e Nina perguntou-lhe se no dia seguinte, 2ªf, não se podiam encontrar de novo. 

Luis disse-lhe que andava na Faculdade e que tinha aulas. Ela perguntou-lhe em qual Universidade e ele disse que era a Católica. Quando ela, lhe ia perguntar o apelido contando que os pais tinham ficado muito interessados em saber se ele seria filho de alguns amigos, ele desligou porque tinha entrado uma chamada no telefone dele.

Nina, ao jantar contou aos pais que ele andava na Católica e jogava rugby. Era de certeza, conhecido.

(continua)

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