A tragédia dum casamento falhado

Chegou o dia do casamento e o Peninha alugou um smoking, com uma camisa branca e um lacinho fininho.

Pôs na lapela um emblema dourado do Clube de Hóquei a que pertencia. Sempre chamava mais a atenção. Sapatos bicudos de verniz brilhante "de matar baratas ao canto" e um chapéu alto.

Chegado à igreja, entrou com um ar altivo e convencido e foi-se sentar na primeira fila.

Entretanto, a noiva chegava pelo braço do pai, o ladrão de rádios, todo bem vestido com um fato azul de riscas e como não podia deixar de ser, com o botão do colarinho aberto e a gravata descida.

A noiva vinha espanpanante com um fato de noiva branco cheio de folhos deixando, no entanto, que se visse o par das mamas, redondinhas e formosas, ressaltando em todo o vestido.

O Príncipe esperava-a no altar com um grande sorriso de prazer. Quando o par chegou ao altar o sogro entregou-a ao futuro marido.

A cerimónia correu como de costume e quando se chegou à troca de votos mútuos de compromisso no casamento, quando o padre perguntou se ela seria fiel ao futuro marido, ela olhou para o Peninha e piscou-lhe o olho e disse que nem sempre....

O futuro marido, o Príncipe, a sua família e o padre, ficaram de boca aberta, espantados. O padre disse que assim não os poderia casar.

A noiva, saiu do altar e passando pelo banco aonde o Peninha estava, arrastou-o pelo corredor fóra até à saída.

Aí deu-lhe um beijo na boca e disse-lhe: - vamos para casa e para cama pois está a apetecer-me fazer sexo contigo.

O Peninha ficou meio aparvalhado com aquela cena toda, mas ela não lhe deu tempo para explicações..

Ia-se despindo no carro e de repente ficou com as mamas à mostra.

Entretanto, o noivo vinha atrás perseguindo-a num outro carro.

Quando chegaram a casa dela, e saiu do carro meia-despida, o Príncipe, furioso e gritando - puta, puta! agarrou-lhe no braço e deu-lhe uma tareia.

O Peninha veio em sua ajuda e começou à pancada com o Príncipe.

Tudo acabou na cama, e a noiva para fazer as pazes, dormiu com os dois e no fim de uma noite muito escabrosa, declarou que não se casaria, pois gostava de variar.

Os dois saíram da casa dela, combalidos, tristes e o Peninha envergonhado.

O Peninha e o casamento Real

 O Peninha e o casamento Real

O Peninha foi convidado para estar presente no casamento do príncipe herdeiro do Reino da Ruritânea com uma donzela que por acaso tinha morado ao lado da casa dos pais do Peninha, e com quem tinha brincado aos "pai e mãe" debaixo da mesa da casa-de-jantar quando não havia ninguém em casa.

Morava no bairro de Sta.Iria de Marmelos, na vila da Amoreira, perto da fronteira com Espanha em Trás-os-Montes.

Muitas vezes atravessaram a fronteira e iam de burrico. Ficavam por lá a jogar ao bilas com gente do burgo.

Foi lá que ela conheceu o Príncipe Herdeiro da Ruritânea, de nome don Herberto. 

Lindo rapaz, um pouco vesgo, e com um nariz pencudo mas com um cabelo loiro que inté parecía pintado, mas que não era.

A noiva, de nome Vanda Sónia, era boazona, de olhos verdes e de cabelo escuro brilhante e o príncipe ficou logo apaixonado.

Fizeram muitas vezes amor à Real, e tornaram-se noivos com a promessa de serem muito felizes.

O Rei da Ruritânea, fez um decreto Real dispensando o Príncipe Herdeiro de se casar com gente da mesma igualha. Por isso o caminho estava aberto para a Vanda Sónia.

Aqui entre nós, a família da Vanda era de muito baixa extracção social. A mãe toda a vida tinha sido lavadeira junto ao rio e o pai era ladrão de rádios de um grupo que morava na Quinta da Ladeira.

A Vanda Sónia foi estudar, tirou um curso de costura digital e vestia-se muito bem fazendo jus às suas formas corporais de grande valia.

O Peninha era convidado do lado da família da Vanda Sónia, por ser plebeu e ter fornicado e brincado debaixo da mesa com uma boneca tão linda como a Vanda.

Ela, nunca mais o tinha esquecido, e ainda hoje quando o encontrava sentiam ambos vapores sensuais.

(Continua)

Asneiras

                Todos nós fizémos e continuamos a fazer asneiras na nossa vida.

                 Refiro-me só às asneiras "leves", ou seja pela definição da palavra, nada tem a ver com crimes, com atitudes políticas erradas, com prejuízo grave de terceiros, com a saúde de alguém ou de uma eventual comunidade.

                 Sabemos identificar o que consideramos as nossas "asneiras" ao longo da vida e quando um dia chegarmos a velhos, com menos tonificante para fazermos asneiras de grande calibre, poderemos reflectir se valeu a pena, e com a maturidade dos anos, analisar sociológicamente se fomos infantis mesmo sendo adultos, irreflectidos, ou pouco inteligentes.

                  Sempre tive pouca tolerância para as pessoas tão perfeitas em tudo o que fazem, dizem, vestem, e se comportam que nem reconhecem que estão afastadas da maioria. Claro, que nunca fui de aceitar bullying, mas ignorava-as. Até porque não se apercebiam, talvez algumas e com impotência de vencerem os seus medos, ousadia, divertimento no cometimento de asneiras, como quase toda a gente fazia o contrário.

                  Haverá muitas razões para esta atitude isolada, de teor psicológico, psiquiátrico, e até de medo ou falta de coragem para ousarem...

                  Por isso, esta frase que hoje escolhi é elucidativa de como por vezes é divertido fazer asneiras com os nossos amigos. É como que a responsabilidade "asneirental" se distribua proporcionalmente entre todos...

                  Assim como acho que temos de usar o tempo, enquanto temos saúde, gozando o que a vida tem de bom, de uma maneira sã e correcta, de vez em quando uma asneirita não nos conduz ao inferno!

                  Tenho lido uma série de livros muito picantes e interessantes de cientistas notáveis e credíveis sobre a vida após a morte, se a houver, e parece que a Igreja Católica não rejeita a ideia da reincarnação, eu por mim se isso me acontecer...talvez volte como galgo do Afeganistão...ahahah...têm um pescoço lindo e altivo e são bem tratados.

                   O Costa tem-nos tratado mal, por isso é bom que pense se numa nova vida não paga as favas....

                   Isto, como vêem, é uma asneira verbal....e para além de verdadeira faz algum mal?

Estamos todos na fila

“Estamos todos na fila.....

A cada minuto alguém deixa esse mundo pra trás. 

Não sabemos quantas pessoas estão na nossa frente.

Não dá pra voltar pro “fim da fila”.

 Não dá pra sair da fila. Nem evitar essa fila.

Então, enquanto esperamos a nossa vez:-

Faça valer a pena cada momento vivido aqui na Terra.

Tenha um propósito.

Motive pessoas !!

Elogie mais, critique menos.

Faça um “ninguém” se sentir um alguém do seu lado.

Faça alguém sorrir.

Faça a diferença.

Faça amor.

Faça as pazes.

Faça com que as pessoas se sintam amadas.

Tenha tempo pra você.

Faça pequenos momentos serem grandes.

Faça tudo que tiver que fazer e vá além.

Viva novas experiências.

Prove novos sabores.

Não tenha arrependimentos por ter tentado além do que devia, por ter valorizado alguém mais do que deveria, por ter feito mais ou menos do que podia.

Tudo está no lugar certo.

As coisas só acontecem quando têm quem acontecer.

Releve.

Não guarde mágoas.

Guarde apenas os aprendizados.

Liberte o rancor.

Transborde o amor.

Doe amor.

Ame, mesmo quem não merece.

Ame, sem querer receber nada em troca.

Ame, pelo simples fato de vc vibrar amor e ser amor.

Mas sempre, ame a si mesmo antes de qualquer coisa.” 

Esteja preparado para partir a qualquer momento. 

Vc não sabe seu lugar na Fila, então se prepare prá deixar aqui apenas boas lembranças.

Suas mãos vão embora vazias.

Não dá pra levar malas, nem bens...

Se prepare DIARIAMENTE prá levar consigo, somente aquilo que tens guardado no coração.”

Lya Luft

Negócios internacionais de novas tecnologias de construção

             Tenho tido esta semana várias "conference calls" em diversas línguas para tratar, no meio desta guerra, terramotos, novos vírus, menos cultura, com grandes empresas internacionais que me contactam para oferecerem o seu "know how", nomeadamente no âmbito de novas tecnologias de construção, e não só.

             Hoje, Sábado de manhã, tive uma cc com a Tailândia. Falei com o CEO da empresa que é americana e foi uma conversa iniciática.

             Exijo sempre antes de tratar de qualquer negócio de ter recebido uma "presentation" da empresa e do projecto. Não quero perder tempo.

             Os meus 7 anos de Ásia ( China, Tailândia, Índia, Filipinas, etc), no Brasil, e em África fazem-me ter experiência que adquiri com modéstia, trabalho e observação dos costumes, negócios e carácteres das pessoas, para quando troco impressões com deconhecidos, fazer uns "testes" de como reagem a "espertiosidades" de países como a China ou outros igualmente experimentados.

              No fim, disse-me que tinha ouvido os meus argumentos e acabei a conversa, dizendo que o meu "next step" seria encontrar clientes e começar os contactos e passo a passo se iria adaptando às melhores circunstâncias para as duas partes.

              O modelo de casa que eles fazem, é o que acima está fotografado....ahahhaahh

Comer ensopado de enguias pela primeira vez

        Fui hoje almoçar com uns amigos a um restaurante chamado " Casa das Enguias" em Sarilhos Grandes.

        Foi difícil convencerem-me porque nunca tinha comido enguias, porque não!! Achava que eram umas "osgas" e revolvia-se-me o estômago.

        Sempre me irritou, familiarmente e não só, que alguém dissesse que não gostava de qualquer coisa, sem nunca ter experimentado.

        Pois chegou a minha vez. Um restaurante enorme, cheio e com a tradição ( as paredes forradas de fotografias de toureiros, cavaleiros, peões de brega, todos conhecidos e de forcados de todas as idades) num afã que anunciava que era um óptimo negócio.

        O patrão falou comigo e eu disse-lhe amàvelmente das minhas impressões sobre as enguias. A resposta dele foi: - então se não gosta vá-se embora e não perda tempo.....ahahahahah...bem merecida!

        Lá simpatizámos entre todos e pedimos-lhe uma sugestão entre várias - só enguias, pois tem muitos outros pratos - e ele sugeriu que para a primeira vez o melhor seria um ensopado de enguias.

        Lá veio a travessa e com muito bom aspecto, com pão frito, um óptimo molho e comecei ao ataque.

        Estava uma delícia e gostei imenso. Está ultrapassado o preconceito "ideológico" de serem osgas.

        Têm espinhas, fáceis de tirar,  - os selvagens ao nosso lado, comiam inteiras e depois cuspiam as espinhas. No restaurante "Tour d'Argent" em Paris, um dos melhores de sempre, quando vinha o linguado meunière, aprendemos desde miúdos a não cuspir as espinhas....

        Tinha sobremesas deliciosas e claro, ataquei, sem hesitações. O vinho tinto era uma reserva da região e era muito bom.

         Fui-me despedir do patrão e disse-lhe que tinha gostado muito. Ele ficou com uma cara contente, mas com um ar de que não era novo para ele, ouvir este câmbio de impressões.

Apagar um erro

       Nem sempre é fácil. Tanto a nível pessoal como empresarial.

       O primeiro, dá zangas e más relações familiares e o segundo, normalmente o despedimento.

       É preciso ter humildade, inteligência, e franqueza para apagar um erro.

       Nas empresas, ou tem consequências nefastas e prejudiciais e "vai-se prá rua" ganhando má reputação em termos pessoais e profissionais ( falta de seriedade e incompetência), ou ficando por misericórdia dos patrões, vai-se para a sub-cave trabalhar, sem janelas....

       É dificil depois arranjar um novo bom emprego.

       Há, no entanto, aqui uma "novidade" que nas últimas dezenas de anos tem tido um crescimento invulgar: a corrupção.

       Os corruptos não vão, normalmente, para a rua e enchem-se de dinheiro à custa das empresas, trabalhadores e Estado (escondem impostos).

        Deve ser ao princípio, uma situação de nervos constantes pelo medo de serem identificados e em alguns casos, presos. 

        Mas depois de vezes sem conta, com números grandes e mesmo mais pequenos que recebem, fruto da corrupção, é um "ver se te avias" e sem mais preocupações pois arranjam um esquema bem montado de protecção.

         Nos diferentes séculos de antanho, também havia porcaria e ERROS que se pagavam com a cabeça a rolar no cadafalso, mas com a evolução da tecnologia tornou-se tudo mais sofisticado.

         Deixo-vos esta ideia de confessar um erro enquanto é tempo, pois as consequências, quanto mais tempo passa são piores.

         É claro que há uns quantos que partirão para o paraíso (não se sabe aonde e o que é, nem se há consequências dos ERROS cometidos na terra) com o papinho cheio.

         Todos conhecemos muitos.

Trapalhada de vida em Portugal e no mundo

 Estamos a viver tempos de desânimo. O Verão, com as suas novas características de mudança climática, ora muito calor ora temperaturas amenas, ainda não nos deixou experimentar no corpo os rigores do inverno,

Estar em casa a trabalhar, ou ir abafado em transportes demorados, sejam públicos ou automóveis particulares, com enormes horas de filas paradas, faz-nos mais conscientes do que nos espera.

Falta de dinheiro, inflacção alta, previsível subida dos juros, impossibilidade de encontrar casas quer para alugar ou comprar a preços acessíveis, careza da vida diária nos mercados de comida....etc...mas não me apetece continuar a enumerar o sofrimento com que teremos de viver.

Os políticos, nacionais e internacionais, têm-se revelado cada vez menos credíveis. Estamos fartos de acreditar em promessas que não se cumprem sejam da direita ou da esquerda, Ninguém é um "mago" calado, certeiro que vai provando com medidas exitosas a correcção das suas decisões.

Não há também, por isso eu dizia acima alguém "calado" e discreto, senão uma imprensa insuportável, a todos os níveis, que se procupa com ninharias e anda atrás dos mais conversadores para ouvirem comentários de há 5 minutos passados, em vez de terem períodos longos de reflexão fruto da recolha de diferentes versões e conseguirem chegar a transmitir ideias e sugestões para que o público reflicta com bases.

Na guerra, ( que estranho estarmos a viver como nos tempos dos nossos Pais e Avós, a 2ª guerra mundial, ainda que diferente porque situada na Ucrânia, os efeitos secundários, reflectidos como em todos os conflitos na vida de cada um) : - fazem-se "apostas", mais do lado do Zelensky, que vai ganhar a guerra, quando, a ninguèm com dois dedos de testa, sendo o inimigo a Rússia ou se assina a paz sabe-se lá em que tempo mas com largas perdas para a Ucrânia ( pode não ser Zelensky!) ou a Rússia avança sem parar até aos países limites da NATO. 

O que faz falta é avisar a malta!  

Ou aceitamos este tempo de sofrimento e de infelicidade por não sei quantos mais anos ou há um "milagre" de uma responsabilização conjunta dos principais países para "safarem" o mundo e estabelecerem um período de recuperação da estabilidade e a pouco e pouco, da felicidade.

Neste livro que estou a ler e que referi num artigo anterior, sobre o " Mistério da Vida e da Morte", é estranho que a morte venha como um reflexo de paz, sossego e descomplicações....no pressuposto das teorias apresentadas baseadas na física quântica, de que voltaremos noutra reencarnação....

É interessante ler pessoas inteligentes, cientistas também SEM CERTEZAS nenhumas, no entanto, fruto de pesquisas, análises, escritas terem mais opiniões sustentadas sobre o que será a vida para além da morte.