A casa do Peninha
O Peninha, tal como muitos de nós, estamos a ver o nosso país a cair como a casa do Peninha.
Comprou-a com um empréstimo no EuroBic, pedindo ajuda a um empregado de Isabel dos Santos e conseguiu um preço excepcional e uma taxa de juros mensal, fixa e durante 40 anos.
Achou que o terreno era um pouco mole, pois quando chovia as paredes cediam um pouco. Mas tendo reportado este facto ao banco, eles reponderam-lhe que estava nesse momento debaixo de uma bebedeira e a tremer o corpo - delirium tremens - e nada fizeram.
O Peninha vivia com uma namorada de seu nome Virgília, por acaso horrível e que o envergonhava quando a apresentava a VIPs. Era sempre " Vicky" o que a tornava com um nome típico de pessoas que frequentavam as discotecas da moda e até apareciam de vez em quando na Caras e Maria, mas sempre sem o Peninha.
Tinha dois seios redondinhos, com uns bicos como os da estátua de Vénus em Odivelas. Uma pele fina e bem tratada com creme Nívea, uns olhos que variavam de côr consoante as lentes que punha, ora azuis de fazer parar o trânsito, ora verdes de gata, ora castanhos como qualquer pessoa normal....
Da cintura para baixo tinha um rabinho em bola, com duas nádegas quais abóboras do mercado da Ribeira, e à frente tinha, pasme-se, uma entrada na horizontal...ao que se diz como as das chinesas, mas de qualquer maneira fazendo muito sucesso.
As pernas eram muito elegantes e com o tamanho e finura suficientes para pôr o Peninha de pau feito.
O Peninha era alto, muito magro, um pouco demais, mas uma bela figura. Tinha dois mamilos cheios que a Vicky adorava chupar e morder, e um pau ao que ele dizia que media, em todo o seu esplendor, uns 24cm....nada mau para captivar a Vicky.
O rabo era peludo e tinha uma gruta do Ali-Bábá por onde a Vicky adorava explorar...Ora estavam os dois na cama, começando uma sessão amorosa que se previa quente, para além do calor lá fora, quando o prédio começou a tremer e ficaram os dois muito agarradinhos e o Peninha já dentro da Vicky, que a certa altura começou a gritar....como eu gosto destes abanicos....
O Peninha mais consciente, teve a noção de que desta vez, o desconjuntamento do prédio era sério e levantando-se de topete e deixando a Vicky a gemer de prazer, telefonou par a CML para o gabinete do Presidente, o dr. Moedas, que por acaso o atendeu.
Disse-lhe: - Sr. Presidente, boa tarde, estava na cama com a minha namorada, pois tive uns dias off, e em pleno cume da pirâmide, o meu prédio tremeu e começou a entortar, e agora está de uma forma em que a minha namorada está nua do outro lado e eu igualmente deste lado. Estava a ser tão bom, veja lá se me resolve o problema, sff!
Moedas repondeu-lhe: - Deixe lá Sr. Peninha eu próprio vou aí e começo pela leu lado da sua namorada e se vir os dois a acenar-lhe é porque está tudo normal.
Peninha furioso disse-lhe que se tratava, seguramente de uma corrupção à CML, não tendo sequer inspeccionado as fundações...
Moeda respondeu-lhe: - vou agora fazer isso e depois lhe direi...e largou uma risada.
Peninha foi buscar um riffle que tinha comprdo no Oeste dos USA e ficou à espera de entrever os dois no marmelanço
Demorou tempo e nada se passava. Moedas tinha ido na sua limousine de vidros pretos buscar Vicky e levá-la para o seu gabinete numa Junta de Freguesia abandonada mas que ele usava para rendez-vous...
O prédio manteve-se todo partido e umas largas horas depois os bombeiros vieram buscar o Peninha. Junto dos Bombeiros estavam a Vicky, o Moedas e a sua esposa.
Peninha não se atreveu a fazer alguma insinuação, mas ficou de perguntar a Vicky como tinha saído.
Ela respondeu: - vestida e composta e pelas escadas. Estava à minha espera em baixo, o Bombeiro-Chefe que apesr de já estar na pré-reforma não hesitou em vir salvar os eventuais moradores deste imóvel classificado. Olha, com tudo isto, esqueci-me de lhe dizer que estavas do outro lado. Mas tu, querido Peninha, podias ter descido as escadas...
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