quinta-feira, 20 de julho de 2023

A reacção a uma informação médica falsa


 Foi o que me aconteceu. Uma clínica/laboratório assaz conhecida e com inúmeros clientes, informou-me através de um relatório médico que tinha um problema sério no coração.

Fiquei preocupado e tomei as medidas necessárias indo a uma cardiologista, a qual me receitou entre outras coisas, um remédio muito mais forte para o coração.

Há 3 dias recebo um novo relatório da mesma clínica em que se verifica estar tudo normal e ter desaparecido a referência ao problema sério no coração.

Rejubilei, protestei e disse que para evitar outras medidas de queixa institucional à Direcção Geral de Saúde e eventualmente um pedido de indemnização ( nos USA receberia milhões e a clínica fecharia) queria que me pedissem por escrito desculpa pelo inqualificável, incrível e inesperado erro que tinham cometido.

Mas voltemos ao título do artigo.

O significado da vida não o sabemos e somos nós que o temos que definir, caso a caso.

Se eu tivesse tido um enfarte pelo anúncio da doença cardíaca e tivesse morrido, era uma consequência devida ao não controlo da vida.

É intereesante pensar no que as bruxas e videntes nos anunciam ao ler as nossas mãos ou a bola de cristal, estão a ganhar dinheiro por uma "consulta" completamente vazia da realidade da vida porque ninguém sabe o seu futuro até à morte.

Muitas coisas podem acontecer: sofrimento e dor de uma doença incurável, problemas psicológicos, doenças mentais, etc que têm como fim a morte. Todos sabem disso. Mas "mientras" somos nós que temos que definir o que queremos fazer com a nossa vida.

Enfrentarmos os problemas causados pelo que disse acima ou desistir conscientemente e fazer chegar a morte mais depressa, dentro dos padrões legais. Refiro-me à eutanásia. É um tema sobre o qual escreverei um dia destes.

A parte moral e interior de cada um de nós é muitas vezes a mais afectada pelo medo, pelo fim que se prevê claro e sem remédio.

Ora, devemos agarrar-nos a todas as "mèzinhas" possíveis para defenir a nossa vida (pessoas, crenças, leitura desviativa do nosso medo), e aguardar serenamente aquilo que toda agente sabe: o fim da vida ou também chamada morte.


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