Voltei ao lar depois de um dia cansativo, mas cheio de sol que só há cá em Portugal, apesar de tudo.
Um dos chefes do Gambrinus, que eu não nomeio, todas as vezes que eu lá
vou ( sou do género de meter conversa com todos, que me conhecem desde
miúdo a graúdo através das diversas gerações da minha família que
frequentavam o restaurante e a barra) diz-me sempre: Sotôr a excursão
aumenta a cada dia...e ri-se cúmplicemente.
Trata-se de um cruzeiro cujo navio vai aumentando de tamanho a cada dia
devido aos passageiros que ele quer meter dentro, forçadamente, para a
pretexto de visitarem os fiordes, cheio de personalidades de todos os
walks of life ou seja políticos, banqueiros, malanders......e por aqui
me fico...ahahaahah...ir inopinadamente contra um iceberg e ir tudo ao
fundo, pois não haverá baleeiras...ahaahah
tipo banco mau!
Como cliente habitual aprecio esta intimidade que existe entre quem nos
trata bem e com qualidade e quem, como eu, faço jus a esse serviço e
retribuo com cordialidade e naturalidade.
Noutros tempos a
fidalguia, como cantava o João Ferreira Rosa, quando fazia escapadelas a
bares e a restaurantes, os maiores confidentes de copos eram os barmen e
quejandos. Tornavam-se família, ainda que à parte, pois as esposas,
nada contentes, não sabiam destas cumplicidades...
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