sexta-feira, 16 de junho de 2023

Ser-se quem se é


 Ser-se quem se é

À medida que o tempo passa na nossa vida, adquire-se, eventualmente, uma nova visão das coisas.

E torna-se mais fácil ser-se quem se é.

Este critério inclui as coisas boas e menos boas que fazemos ou fizémos e deixa de ter importância o que os outros pensam de nós.

Aliás, no meu caso, sempre tive uma personalidade forte e sempre fiz o que programei. Quando era mais novo, havia uma certa fuga para o não falar sobre o que fazia.

 Aparecia concretizado e logo era julgado e quando era injustamente deixava uma certa marca. Invejosas, inimigas, cínicas, más pessoas causavam sempre mossa.

À medida que a coragem e serenidade vão aumentando com a maturidade do tempo que passa, passamos a estar menos expostos ao julgamento dos outros e quando isso ainda acontece, "marimbamos".

A memória do mundo cada vez rola mais depressa e um evento hoje dura para o público horas e poucos dias pois a todo o momento acontecem coisas "graves" e de análise rápida.

Deixo o exemplo entre a memória enquanto se é vivo e depois se morre.

Sem tecer a minha opinião pessoal, pois conheci-o bem na minha vida profissional: Mário Soares.

Já não se fala dele, a não ser esporádicamente no aniversário do seu partido, e passa os dias do ano no canto da memória do povo português!


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