Ser-se quem se é
À medida que o tempo passa na nossa vida, adquire-se, eventualmente, uma nova visão das coisas.
E torna-se mais fácil ser-se quem se é.
Este critério inclui as coisas boas e menos boas que fazemos ou fizémos e deixa de ter importância o que os outros pensam de nós.
Aliás, no meu caso, sempre tive uma personalidade forte e sempre fiz o que programei. Quando era mais novo, havia uma certa fuga para o não falar sobre o que fazia.
Aparecia concretizado e logo era julgado e quando era injustamente deixava uma certa marca. Invejosas, inimigas, cínicas, más pessoas causavam sempre mossa.
À medida que a coragem e serenidade vão aumentando com a maturidade do tempo que passa, passamos a estar menos expostos ao julgamento dos outros e quando isso ainda acontece, "marimbamos".
A memória do mundo cada vez rola mais depressa e um evento hoje dura para o público horas e poucos dias pois a todo o momento acontecem coisas "graves" e de análise rápida.
Deixo o exemplo entre a memória enquanto se é vivo e depois se morre.
Sem tecer a minha opinião pessoal, pois conheci-o bem na minha vida profissional: Mário Soares.
Já não se fala dele, a não ser esporádicamente no aniversário do seu partido, e passa os dias do ano no canto da memória do povo português!
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