Crâneo
Tanta gente a carpir os seus crâneos queridos, na guerra, de um lado e de outro, nas aldeias (é levado mais à séria a morte), no bulício da cidade, na visita aos cemitérios, mas será que vale a pena?
Mais tarde ou mais cedo tudo se transformará em cinza pó e nada.
Entretanto, durante a vida foram mais os momentos de desatenção do crâneo querido, de torpezas ocultas, de amor fingido, de relações tormentosas...num ápice pouco tempo de felicidade, se alguém sabe o que é...
Por isso o passado é o passado e talvez valha a pena guardarmos algumas boas mas pequenas memórias.
O presente já é difícil o futuro não se sabe o que é.
Um dia destes vos falarei de um "estado", conceito, realidade que é a SOLIDÃO, acompanhado ou não, rico ou pobre, saudável ou doente, culto ou uma besta...proponho para já um pequeno prazer, barato e ainda, creio, que com qualidade. Comprem numa patelaria um chupa-chupa da Regina ou da Rájá ou da Olá, ou mais provàvelmente da Imperial. Ou em alternativa rebuçados de alteia e mel do Dr. Bayard.
É curto o prazer, barato e dá-vos por uns momentos uma sensação de "crâneo querido"
Sem comentários:
Enviar um comentário