Volto hoje ao assunto depois de uns meses de silêncio.
Havendo todos os dias motivos para preocupações de vária natureza, tanto nacionais como internacionais, dá ideia que a memória dos homens é curta, mais uma vez.
É bem verdade que o tempo vai apagando a consciência da verdade e da realidade.
Tratou-se de uma enorme patifaria, abuso de confiança, intoleràvel comportamento de uns quantos que pertencem a uma Família respeitada e com largas tradições de seriedade, que a continua a ser.
Não vejo como possa ser tolerante e não criticar essas pessoas agora incriminadas, que conheço, em cujo Grupo trabalhei e que me fizeram acreditar nas suas capacidades de competência e honestidade.
Lamento profundamente, mas não encontro justificação.
Por outro lado, o Banco de Portugal e uma série de outras camarilhas abandalharam ainda mais este escândalo, tomando decisões precipitadas, quiçá ilegais, defendendo interesses altamente suspeitos e nada visíveis ou compreensíveis.
Tudo isto, ao arrepio dos interesses dos prejudicados e são muitos milhares individualmente, sem falar no impacto nas famílias e nas empresas.
A Comissão Parlamentar de Inquérito tem feito um trabalho sistematizado e isento e alguns dos seus membros demonstram competência e um "trabalho de casa" bem feito e preparado.
Só que o polvo tem tentáculos gigantescos, ocultos e desconhecidos desta gente que não tendo nunca privado com o "mais fino" vêm o mal pela rama, e nunca serão capazes de penetrar na teia de interesses que é maquiavélica, o que por definição significa a luta pelo poder a qualquer preço.
Tudo quanto digo, é conhecido e não estou a descobrir a pólvora. Só que, para quem se sentiu esbulhado e com largos prejuízos no seu património e poupanças, as minhas considerações são um remexer na ferida, pois fica-se a remoer a vingança.
Não sei qual, mas deve haver alguma coisa para se fazer para além dos "papéis" em tribunal....ele deve haver muitos biliões de euros por aí...
Tratou-se de uma enorme patifaria, abuso de confiança, intoleràvel comportamento de uns quantos que pertencem a uma Família respeitada e com largas tradições de seriedade, que a continua a ser.
Não vejo como possa ser tolerante e não criticar essas pessoas agora incriminadas, que conheço, em cujo Grupo trabalhei e que me fizeram acreditar nas suas capacidades de competência e honestidade.
Lamento profundamente, mas não encontro justificação.
Por outro lado, o Banco de Portugal e uma série de outras camarilhas abandalharam ainda mais este escândalo, tomando decisões precipitadas, quiçá ilegais, defendendo interesses altamente suspeitos e nada visíveis ou compreensíveis.
Tudo isto, ao arrepio dos interesses dos prejudicados e são muitos milhares individualmente, sem falar no impacto nas famílias e nas empresas.
A Comissão Parlamentar de Inquérito tem feito um trabalho sistematizado e isento e alguns dos seus membros demonstram competência e um "trabalho de casa" bem feito e preparado.
Só que o polvo tem tentáculos gigantescos, ocultos e desconhecidos desta gente que não tendo nunca privado com o "mais fino" vêm o mal pela rama, e nunca serão capazes de penetrar na teia de interesses que é maquiavélica, o que por definição significa a luta pelo poder a qualquer preço.
Tudo quanto digo, é conhecido e não estou a descobrir a pólvora. Só que, para quem se sentiu esbulhado e com largos prejuízos no seu património e poupanças, as minhas considerações são um remexer na ferida, pois fica-se a remoer a vingança.
Não sei qual, mas deve haver alguma coisa para se fazer para além dos "papéis" em tribunal....ele deve haver muitos biliões de euros por aí...
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