Alguns amigos meus têm vindo a encanitar-se muito comigo, dizendo que estou a resvalar para posições esquerdófilas.
Este tipo de dramas existenciais nessas pessoas faz com que durma ainda melhor.
Vejamos porém de que me acusam:
(1) a nível interno por discordar:
- da austeridade levada ao extremo;
- dos cortes nas pensões e nos salários;
- do desemprego assustador;
- do fraquíssimo crescimento da economia, logo menos investimento e novas empresas e por conseguinte menos emprego;
- da miséria e da pobreza;
- da vergonha da justiça quer em termos de lentidão como de eficácia;
- da falta de consistência de políticas de real interesse para a melhoria da vida dos Portugueses.
- da corrupção;
(2) a nível externo:
- falta de coragem negocial junto da Europa;
- falta de personalidade para discordar da garra da Alemanha e lutar,
dentro do possível, para obter melhores condições para Portugal;
- falta de visão e de antecipação em relação ao desfecho da luta da Grécia;
Se tudo isto são ideias apelidadas de esquerda, então são eles que concordam comigo.
E não perco mais tempo.
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