Tenho acompanhado durante o dia o que a imprensa estrangeira e portuguesa diz sobre a vitória do Syriza, bem como algumas declarações de políticos também estrangeiros e nacionais.
Estou num seminário de banca que tem pausas e também intervenções chatérrimas, por isso a minha disponibilidade...
Só me parece, aliás de acordo com o que escrevi há dias a este propósito, que esquecendo-me da ideologia do Syriza que creio já estará temperada pelo bom-senso, realismo e a aliança com os Independentes de direita, trata-se sobretudo de um respirar fundo do povo Grego.
Como que a um doente que estando enfermo e entubado, lhe dão, nos
cuidados intensivos, a possibilidade de passar para um quarto por uns
dias aonde pode respirar sem a violência das máquinas de sobrevivência
sempre ligadas.
O médico do hospital e os restantes sábios vão fazer uma Junta médica para proporem à família que opções existem.
Poderá passar pela eutanásia num cenário mais dramático ou por modificação de medicamentação que torne mais suportável a recuperação.
No entanto desta vez, não só o doente terá a última palavra a dizer como a família será consultada e apoiará o doente no que decidir.
Há uns professores da Junta médica que têm bigodes fartos, outros sobrancelhas grossas, outros andam de cadeiras de roda e têm inveja dos doentes com coragem para sobreviver, há enfermeiras-chefes gordas e frias e un quantos médicos imbecis, corruptos e sem preparação para fazerem a Junta e poderem ter um papael construtivo na salvação do doente.
Interessante ver como acaba a história, mas mesmo não sendo gregos tudo o que lá se passar nos afectará, quanto mais não seja no coração de todos quantos são solidários com povos com grande austeridade.
A família queixa-se que o doente fartou-se de fazer asneiras, gastou o dinheiro em mulheres, jogo e dolce far niente (não sei dizer em grego, mas deve haver, ó se há...ahahah) e por isso está a pagá-las.
Mas a diferença entre os bigodudos da Junta médica e a família é que o amor que sentem pelo doente tudo perdoa, esquece e espera um recomeço.
I wish them a happy end
O médico do hospital e os restantes sábios vão fazer uma Junta médica para proporem à família que opções existem.
Poderá passar pela eutanásia num cenário mais dramático ou por modificação de medicamentação que torne mais suportável a recuperação.
No entanto desta vez, não só o doente terá a última palavra a dizer como a família será consultada e apoiará o doente no que decidir.
Há uns professores da Junta médica que têm bigodes fartos, outros sobrancelhas grossas, outros andam de cadeiras de roda e têm inveja dos doentes com coragem para sobreviver, há enfermeiras-chefes gordas e frias e un quantos médicos imbecis, corruptos e sem preparação para fazerem a Junta e poderem ter um papael construtivo na salvação do doente.
Interessante ver como acaba a história, mas mesmo não sendo gregos tudo o que lá se passar nos afectará, quanto mais não seja no coração de todos quantos são solidários com povos com grande austeridade.
A família queixa-se que o doente fartou-se de fazer asneiras, gastou o dinheiro em mulheres, jogo e dolce far niente (não sei dizer em grego, mas deve haver, ó se há...ahahah) e por isso está a pagá-las.
Mas a diferença entre os bigodudos da Junta médica e a família é que o amor que sentem pelo doente tudo perdoa, esquece e espera um recomeço.
I wish them a happy end
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