Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte no teu campo o que eu semeei.
Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.
Pablo Neruda.
uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte no teu campo o que eu semeei.
Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.
...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.
Pablo Neruda.
E eu respondo-lhe:
ResponderEliminar" Nega-me o pão , o ar, a luz, a Primavera, mas nunca o teu riso, porque então morreria."
Não sei como fazer chegar ao Neruda esta copla, mas talvez numa próxima correspondência com o meu primo Luis Bernardo...
ResponderEliminarObrigado pela resposta. Eu sabia...eheh..
ResponderEliminarOutra minha vertente é a da busca incessante da verdade e este meu comentário à Epístola de S.Paulo. Para os meus bondosos leitores que estão habituados à minha maneira de olhar para a vida, este é um texto reflectido e sério e naquilo em que acredito e que tento praticar.
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