sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Papa Francisco outra vez no meu blogue


Extractos de de uma carta de resposta para a minha Amiga Isabel Jácome, via o seu blogue "Escrever por dentro":

Quando revejo no fim de cada dia, como correu e os resultados obtidos, a satisfação ou desencanto do desenrolar das horas, desde que o Papa Francisco foi eleito, aconteceram na minha vida, duas coisas:

- primeiro, há uma sensação de ter um amigo bondoso e sorridente que se eu for consultar por qualquer forma de meio de comunicação, me trará paz e desviará do meu pensamento sensações de desconforto, penosidade ou sofrimento. Tem sempre qualquer episódio diário em que interveio, que revela a normalidade da vida simples de um ser humano, igual à minha e à sua ( que encanto, ter voltado atrás para convidar o Henrique Cymerman e a sua equipe da SIC, para se juntarem ao jantar – simples e discreto – porque não se tinha apercebido que tinham trazido o Rabbi e que iriam esperar até terminar a conversa e refeição entre os dois).

Portanto, “sinto-me em casa”, só posso dizer que é uma sensação de relaxamento que me tira o stress! E isso é bom, muito bom!

- segundo, mais complicado porque mais sério, ajuda-me a ensaiar a rezar e dirigir-me a um Deus que o Papa Francisco “vende” tão fantásticamente bem que apetece voltar a intensificar o Seu conhecimento, através do Papa Francisco.

Esta é a grande novidade do Papa Francisco: o Deus que eu não vejo, oiço, nem sei se existe, passa de uma penada a estar representado num Papa em que eu acredito no que diz.

Por isto tudo, e digo-o com humildade e sem vergonha, têm sido tempos de perturbação, mas com progressos copiosos de riqueza interior, num momento da minha vida em que preciso disto mesmo, e a minha gratidão é imensa.

Eu sei o que diria o bom do meu amigo Papa Francisco, e era mesmo o que pensaria: é que ele é um mero instrumento de Deus e por isso a minha gratidão deve ser dirigida ao seu Patrão.

É tão bom termos uma espécie de cantinho feliz dentro de nós aonde, contra ventos e marés, nos possamos recolher quando aflitos?

Pois o Papa Francisco conseguiu criar-me esse “jardim que não é secreto” porque apregoou-o com todo o entusiasmo.



Sem comentários:

Enviar um comentário