Ontem, por razões profissionais, tive que ir perto de Fátima. Decidi desviar-me do caminho de regresso e dar lá um salto. Estava uma tarde de sol, pouca gente no Santuário e na Capelinha havia silêncio.
Sentei-me na
ponta de um banco e fiquei a ouvir um sacerdote que estava de turno e que fazia
pequenas meditações de 2 a 3 minutos e pedia-nos para nelas pensar em silêncio. Gostei
muito da ideia e pus-me a fazê-lo.
Às tantas falou
de confiança para aqueles com uma fé mais branda ou “esquecida”: confiança na “Senhora
com as vestes mais brilhantes do que o sol”, dizia, para através dela se chegar
a Jesus.
Voltei a achar
que era uma bela sugestão e o silêncio que se seguiu a esta pequena meditação começou
a saber-me a paz e senti uma enorme consolação em ali estar.
Fui visitar a
nova basílica, que não conhecia, e sempre de nariz no ar, pois sou um curioso
danado, vi que havia uma indicação para uma “capela da Reconciliação”. Achei um
excelente nome e desconfiando do que se me pedia se lá entrasse, aí me fui aproximando de
mansinho.
Coube-me na “rifa”
um sacerdote africano com quem conversei todo o tempo em inglês: lembro-me que fui só eu que falei e ele no fim deu-me a bênção e um abraço forte.
Já na despedida
concordou comigo, dizendo que gostava muito, muito, muito – repetindo três
vezes – do Papa Francisco. Comecei a conversa, dizendo isso mesmo e que era a
ele que se devia a minha visita.
Saí de Fátima e
vim de volta a Lisboa, realizando como tenho sempre que agradecer tanto e em
tudo o que vai acontecendo na minha vida.
apeteceu-me enviar-lhe um sorriso... acho que compreendo o que partilha.
ResponderEliminarBeijinho, Manuel