sábado, 10 de setembro de 2011
perguntas ao meu primo Luis Bernardo
Resumo: Imaginem vocês que recebi uma carta de um primo que já morreu há vários anos e que me chegou à caixa do correio. No meu blogue está tudo explicado e as cartas trocadas foram abundantes.
Creio ser o primeiro ser humano a ter verdadeiramente notícias reais, de além-túmulo. Deixei passar algum tempo para cair bem em mim, mas finalmente aparece alguém a explicar como tudo se passa. Aliás, nunca percebi porquê tantos mistérios!
Meu Caro Luis Bernardo,
Não tenho respondido às tuas missivas, e esta noite um pouco engripado e com tosse o que me debilita para sair, resolvi questionar-te sobre cá umas coisas que me andam a fazer espécie desde há muito. Eu tenho umas ideias, mas nada melhor que escutar-te.
Ouve lá:
- o que é a felicidade, ou seja aí, com outra perspectiva define-me o conceito.
- mas também a sua fruição, isto é, quando a podemos sentir, pensar, alcançar.
- quando estamos tristes, ou desanimados ou descrentes o que sugeres que façamos?
- o que é para ti aproveitar esta vida?
- quais os limites? morais, e de que moral?
- fala-me sobre o amor, mas aquele que não é atraiçoado, o que apetece viver, partilhar.
- e a finalizar, desculpar-me-ás a vulgaridade, o que são chatices? As grandes e as pequenas.
Ansioso por te ler, despeço-me com o afecto habitual do teu primo
Manuel
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