Apenas a inutilidade do primeiro dilúvio impede Deus de nos mandar um segundo.
Sébastien-Roch Chamfort
Fiquei a pensar nesta frase e na realidade o Homem não aprende. Penso que o filósofo não se referia à inépcia de Deus ou à sua inacapacidade.
O Saramago ( de que pessoalmente nunca gostei nem do perfil político
nem do pessoal) escreveu vários livros que eu li com gosto e de que
gostei muito. Um deles chama-se Caim.
Isto vem a propósito do substrato de todo o livro em que Saramago de uma maneira ao mesmo tempo indiferente e agnóstica mas por outro lado admirativa, tenta perguntar aos cristãos que Deus é este que ama o seu povo e o cria à sua imagem e semelhança, que envia o seu Filho, mas que não hesita em CAUSAR UM DILÙVIO aonde todos perecem excepto os da Arca de Noé e que inclusivamente vai ao ponto de testar a confiança de Abraão ordenando-lhe que sacrifique num holocausto o seu adorado filho Isaac.
Para ler Saramago é preciso estar despido de preconceitos e apreciar ou não o seu estilo literário. E foi isso que eu fiz tendo gostado mais de uns do que de outros.
No dia em que ele morreu fiz aqui um obituário dele no fb dizendo isto, mais ou menos, mas compostinho.
Um leitor de que já nem me lembro o nome depois de me chamar comunista e outros epítetos desrespeitosos disse a propósito dos livros de Saramago:
- NÃO LI E NÃO GOSTEI!
Nem queiram saber o que lhe disse. nem foi pelo Saramago, foi pela atitude inexplicável de menoridade mental que ainda vai grassando por aí a propósito de tudo e de nada.
Voltando à frase que dá o título ao post, é um pouco como as nossas mães, quando éramos pequenos, deixavam que experimentássemos a desobediência e sobretudo a atitude da deslealdade em relação ao bem ou ao estipulado ou distraídos dos conselhos importantes que nos tinham dado.
Eu acho que Deus, tenha ou não existido o dilúvio, e seja ou não verdade que se comporta como nos é ensinado como um Pai, fez a mesma coisa com o dilúvio e com Isaac e com as nossas desatenções capitais em relação ao mundo que habitamos.
Somos uns verdadeiros insconscientes!
Isto vem a propósito do substrato de todo o livro em que Saramago de uma maneira ao mesmo tempo indiferente e agnóstica mas por outro lado admirativa, tenta perguntar aos cristãos que Deus é este que ama o seu povo e o cria à sua imagem e semelhança, que envia o seu Filho, mas que não hesita em CAUSAR UM DILÙVIO aonde todos perecem excepto os da Arca de Noé e que inclusivamente vai ao ponto de testar a confiança de Abraão ordenando-lhe que sacrifique num holocausto o seu adorado filho Isaac.
Para ler Saramago é preciso estar despido de preconceitos e apreciar ou não o seu estilo literário. E foi isso que eu fiz tendo gostado mais de uns do que de outros.
No dia em que ele morreu fiz aqui um obituário dele no fb dizendo isto, mais ou menos, mas compostinho.
Um leitor de que já nem me lembro o nome depois de me chamar comunista e outros epítetos desrespeitosos disse a propósito dos livros de Saramago:
- NÃO LI E NÃO GOSTEI!
Nem queiram saber o que lhe disse. nem foi pelo Saramago, foi pela atitude inexplicável de menoridade mental que ainda vai grassando por aí a propósito de tudo e de nada.
Voltando à frase que dá o título ao post, é um pouco como as nossas mães, quando éramos pequenos, deixavam que experimentássemos a desobediência e sobretudo a atitude da deslealdade em relação ao bem ou ao estipulado ou distraídos dos conselhos importantes que nos tinham dado.
Eu acho que Deus, tenha ou não existido o dilúvio, e seja ou não verdade que se comporta como nos é ensinado como um Pai, fez a mesma coisa com o dilúvio e com Isaac e com as nossas desatenções capitais em relação ao mundo que habitamos.
Somos uns verdadeiros insconscientes!
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