quinta-feira, 6 de setembro de 2018

O CONTRA-CORRENTE


O CONTRA-CORRENTE

Talvez vá ser mais uma vez contra-corrente, mas é o que eu penso:

A:
1. fui operado há 3 anos num hospital público por razões que não vêm ao caso explicar;
2. fiquei numa enfermaria de 12 pessoas durante 10 dias;
3. Fui muito bem tratado pelas auxiliares e enfermeiras e as refeições era perfeitamente aceitáveis;
O hospital é antigo mas tem tudo quanto é preciso para um doente recuperar.

B:

1. somos um país pobre e com uma dívida pública tremenda.
2. não temos dinheiro para ter comboios modernos, para pagar ou subsidiar decentemente toda uma série de despesas que num país rico são óbvias: preços elevados da água, elecricidade, gás, combustíveis, salário mínimo decente, etc fora obras públicas de manutenção que são pontualmente feitas quando se antecipa uma catástrofe.
3. conhecem a história do lençol curto que quando se puxa de um lado ou tapa os pés ou a cabeça? É o caso!
4. temos altos níveis de corrupção a TODOS OS NÍVEIS desde a banca, desporto, função pública, etc

ENTÃO SUAS EXCELÊNCIAS OS MÈDICOS DO HOSPITAL DE GAIA, DEMITEM-SE EM SOLIDARIEDADE COM OS BURACOS EVENTUAIS NUM OU NOUTRO LENÇOL E PELAS CONDIÇÕES DOS "POBRES" DOENTES?

E em centenas de outros países africanos ou NÃO, aonde se PRATICA A MEDECINA sem qualquer semelhança do que se pratica em Portugal?

Volto ao princípio, não me caíram os parentes na lama, fui muito bem operado, fiquei curado e ainda fiz amigos e amigas na enfermaria.

QUE RAIO DE PAÍS ESTE. VÃO TRABALHAR SENHORES DOUTORES QUE TÊM ORDENADOS DE QUE SÂO PAGOS MENSALMENTE E NÃO TÃO MAUS COMO MUITA GENTE E FAÇAM O VOSSO TRABALHO SEM CAGANÇAS!

Claro que se se puder melhorar as condições ninguém está em desacordo!

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