Evelyn Waugh também acabou por morrer preocupado
A crónica do ALA na Visão desta semana fala de uma entrevista que o impressionou: a última a Evelyn Waugh antes de morrer e que ao ser perguntado sobre o que queria que fizessem quando morresse, a resposta foi: “que rezem pela minha alma pecadora”!
Fica sempre no ar a definição do pecado. O que será uma alma pecadora? Qual o critério? Depois, se alma houver, porque precisa que se lhe reze por ela? Já foi dito que não existe inferno nem purgatório nem se sabe se o Céu é em baixo ou em cima ou no meio.
Tudo temas controversos que pouco a pouco com o avanço da ciência e os
testemunhos de alguns escritores esclarecidos tem vindo a ser
progressivamente aceite que existe uma “vida”, “uma existência” para
além da morte do corpo.
Há limites para a discussão entre amigos, familiares, cientistas, políticos, crentes e não crentes pela simples razão de se não saber tout court.
Hoje foi o Paul Bocuse que morreu, têm desaparecido a todos os dias figuras ímpares da literatura, do espectáculo, do desporto e seres simples e bons que não eram conhecidos senão dentro do círculo das suas famílias, mas com o mesmo mérito dos outros famosos. Também acabam por morrer estupores, criminosos e homens maus.
Com isto tudo quero dizer que fica sempre no íntimo da maioria de cada um o medo da morte, o desejo de que ao se rezar pela alma a liberte do sofrimento, etc
E se em vez de perdermos tempo com o desconhecido, tentássemos todos ser melhores enquanto vivos e as coisas, atitudes e comportamentos que dependem de nós e causam em outrem melhor ou pior efeitos, seja o mais relevante?.
No sentido vulgar de pecado acho que todos temos, mas por acaso não me preocupo em que rezem por mim depois de morrer, o que peço é que tornem a minha vida enquanto cá estou o melhor possível para evitar cometer assim tantos pecados…estrafogar o pescoço de alguns, ir às trombas de outros incluindo Presidentes estrangeiros sem entrar em outros ilícitos penais…
É isto que vos escreve hoje o vosso almocreve das almas, com sono e sem muito entusiasmo pelo futuro.
Há limites para a discussão entre amigos, familiares, cientistas, políticos, crentes e não crentes pela simples razão de se não saber tout court.
Hoje foi o Paul Bocuse que morreu, têm desaparecido a todos os dias figuras ímpares da literatura, do espectáculo, do desporto e seres simples e bons que não eram conhecidos senão dentro do círculo das suas famílias, mas com o mesmo mérito dos outros famosos. Também acabam por morrer estupores, criminosos e homens maus.
Com isto tudo quero dizer que fica sempre no íntimo da maioria de cada um o medo da morte, o desejo de que ao se rezar pela alma a liberte do sofrimento, etc
E se em vez de perdermos tempo com o desconhecido, tentássemos todos ser melhores enquanto vivos e as coisas, atitudes e comportamentos que dependem de nós e causam em outrem melhor ou pior efeitos, seja o mais relevante?.
No sentido vulgar de pecado acho que todos temos, mas por acaso não me preocupo em que rezem por mim depois de morrer, o que peço é que tornem a minha vida enquanto cá estou o melhor possível para evitar cometer assim tantos pecados…estrafogar o pescoço de alguns, ir às trombas de outros incluindo Presidentes estrangeiros sem entrar em outros ilícitos penais…
É isto que vos escreve hoje o vosso almocreve das almas, com sono e sem muito entusiasmo pelo futuro.
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