DESCULPAR-ME-ÃO
Desculpar-me-ão se volto ao texto de há uns dias, aliás longo, mas bem concreto de como vai MAL este país.
Claro que está tudo nas praias e quiçá no estrangeiro de férias. Fazem bem. Mas quando voltarem verão como a crise os morde, insinuosamente, sem grande alarde, com as costumeiras cosméticas de boas notícias aqui e ali, panaceia dos aldrabões e dos matreiros, que com papas e bolos enganam os tolos.
Acho que chegou o tempo de agir e sem hesitações. Citando o meu texto anterior: " Não gosto do socialismo, nem da extrema-esquerda nem dos comunistas. Não gosto também nem da extrema-direita nem da direita estúpida e saudosista.
No entanto considero-me quer com preparação política quer com experiência profissional para saber distinguir o que é (i) possível fazer dado sermos um país pobre (ii) o que não se faz ou fez por incúria, incompetência, corrupção, voluntáriamente e até por políticamente se ter visões diferentes para as alternativas.
Há de tudo isto em todas as forças políticas, partidos, Presidentes da República, putativos pretendentes à restauração da Monarquia. Não há por isso, e na minha opinião, grande esperança num futuro equilibrado social e financeiro para o nosso país."
O Presidente Marcelo tem vindo progressivamente a perder o capital de esperança que a sua eleição criou, pelo menos a mim, que o conheço desde sempre. O povo bom e triste pelos "azares" que lhe vão acontecendo e não falo só dos incêndios, ainda vai olhando para os "afectos" com alguma reciprocidade. Mas chega de beijos de protagonismo balofo e bacoco e sobretudo sem resultados visíveis no seu poder de influência junto do Governo e do Parlamento. O Presidente Marcelo, hoje em dia, está feito com o Primeiro-Ministro sabe-se lá porquê? Para garantir o poder de um e de outro? Para ter estabilidade ilusória que evite sobressaltos que é a coisa de que Marcelo mais detesta?
Há que acabar com isto por uma vez. Já o disse e repito seja com uma revolução ou um golpe de Estado se pela via democrática for impossível. Vai ainda acontecendo pelo mundo e estuda-se na Ciência Política.
Os Portugueses estão amorfos de canga ao pescoço como se de gado se tratassem e também como referia no aludido meu texto " Infelizmente nem Cristas, nem Rio, nem Santana Lopes estarão preparados para governar com força, competência e êxito.
A não ser que a geração abaixo da minha, e ainda mais nova, acordem e queiram tomar o seu destino nas mãos, teremos um paísinho para os seus filhos e netos.
Sei que são bem pagos e têm mordomias no privado.
Mas há momentos na vida dos países , sobretudo o do nosso e o dos nossos filhos e netos, em que é preciso unir "as gentes boas, sérias e honestas, patriotas" para mudar.
O povo aceita que a nova geração experiente e competente que lhes trace programas de recuperação sejam melhor pagos e tenham uma certa compensação por abdicarem das suas vidas profissionais privadas: só lhes pede é RESULTADOS e óbviamente melhores, sem corrupções.
É preciso uma espécie de novo grito do Ipiranga!
Gostava que pensassem nisto. A fotografia é de uma mão a sair do funo de um poço a pedir ajuda...triste, não é?
Desculpar-me-ão se volto ao texto de há uns dias, aliás longo, mas bem concreto de como vai MAL este país.
Claro que está tudo nas praias e quiçá no estrangeiro de férias. Fazem bem. Mas quando voltarem verão como a crise os morde, insinuosamente, sem grande alarde, com as costumeiras cosméticas de boas notícias aqui e ali, panaceia dos aldrabões e dos matreiros, que com papas e bolos enganam os tolos.
Acho que chegou o tempo de agir e sem hesitações. Citando o meu texto anterior: " Não gosto do socialismo, nem da extrema-esquerda nem dos comunistas. Não gosto também nem da extrema-direita nem da direita estúpida e saudosista.
No entanto considero-me quer com preparação política quer com experiência profissional para saber distinguir o que é (i) possível fazer dado sermos um país pobre (ii) o que não se faz ou fez por incúria, incompetência, corrupção, voluntáriamente e até por políticamente se ter visões diferentes para as alternativas.
Há de tudo isto em todas as forças políticas, partidos, Presidentes da República, putativos pretendentes à restauração da Monarquia. Não há por isso, e na minha opinião, grande esperança num futuro equilibrado social e financeiro para o nosso país."
O Presidente Marcelo tem vindo progressivamente a perder o capital de esperança que a sua eleição criou, pelo menos a mim, que o conheço desde sempre. O povo bom e triste pelos "azares" que lhe vão acontecendo e não falo só dos incêndios, ainda vai olhando para os "afectos" com alguma reciprocidade. Mas chega de beijos de protagonismo balofo e bacoco e sobretudo sem resultados visíveis no seu poder de influência junto do Governo e do Parlamento. O Presidente Marcelo, hoje em dia, está feito com o Primeiro-Ministro sabe-se lá porquê? Para garantir o poder de um e de outro? Para ter estabilidade ilusória que evite sobressaltos que é a coisa de que Marcelo mais detesta?
Há que acabar com isto por uma vez. Já o disse e repito seja com uma revolução ou um golpe de Estado se pela via democrática for impossível. Vai ainda acontecendo pelo mundo e estuda-se na Ciência Política.
Os Portugueses estão amorfos de canga ao pescoço como se de gado se tratassem e também como referia no aludido meu texto " Infelizmente nem Cristas, nem Rio, nem Santana Lopes estarão preparados para governar com força, competência e êxito.
A não ser que a geração abaixo da minha, e ainda mais nova, acordem e queiram tomar o seu destino nas mãos, teremos um paísinho para os seus filhos e netos.
Sei que são bem pagos e têm mordomias no privado.
Mas há momentos na vida dos países , sobretudo o do nosso e o dos nossos filhos e netos, em que é preciso unir "as gentes boas, sérias e honestas, patriotas" para mudar.
O povo aceita que a nova geração experiente e competente que lhes trace programas de recuperação sejam melhor pagos e tenham uma certa compensação por abdicarem das suas vidas profissionais privadas: só lhes pede é RESULTADOS e óbviamente melhores, sem corrupções.
É preciso uma espécie de novo grito do Ipiranga!
Gostava que pensassem nisto. A fotografia é de uma mão a sair do funo de um poço a pedir ajuda...triste, não é?
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