sábado, 22 de outubro de 2016

O IMEDIATISMO EMOCIONAL DOS PORTUGUESES - o jovem Rúben


O IMEDIATISMO EMOCIONAL DOS PORTUGUESES - o jovem Rúben

"Agarrem-me se não eu mato-o" expressão popular que essa sim, é muitas vezes uma fanfarronada! Mais garganta do que acção!

A mãe do Ruben, mãe extremosa, que se esquece do perfil troublemaker do filhinho que passa a vida " à porrada" segundo ela e é um provocador, diz que o Governo devia ter actuado doutra maneira.

A linguagem vernácula da mesma, a presumível falta de grandes habilitações, deviam impedi-la de se pronunciar públicamente sobre a justeza ou não dos procedimentos jurídicos.

Sobre o Rúben, sim.

Ora acontece que existe o Direito Internacional que regula as relações entre os Estados e nomeadamente em situações desta natureza litigiosa.

Há por isso o chamado atrevimento da ignorância que não há pior!

Os órgãos de informação do tipo sentimental (CM e quejandos que os vai havendo) deliram em explorar o lado trivial do caso, sem guardarem o silêncio prudente que o profissionalismo exige até se apurarem as responsabilidades.

Por isso, uma rixa entre rapazes bêbados, neste caso de etnias diferentes, ao que se sabe tendo o incidente sido originado nessa base e em provocações feitas  e degenerado em consequências de "porrada" segundo a mãe do Rúben, tem-se vindo a tornar num novo Alcácer-Kibir, de má memória.

É que não há pior do que gente imbecilmente impetuosa e sem "mundo" para tratar de assuntos que têm a importância que têm.

Devo salientar a minha apreciação pela exemplar e prudente atitude que o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal tem sempre tomado em relação a este caso. Falando o q.b. e com uma integral posição de Estado.

E não é diplomata de carreira!

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