AS MINHAS CONVERSAS do DIA DOS MEUS ANOS
Tem graça, passou mais um ano. E comecei de manhã grandes conversas interiores com Deus, agradecendo ponto por ponto, tudo quanto era mais importante e de que me ia lembrando.
Peço sempre pelos meus e por muita gente! Sou um pedincha! Mas não peço por coisas fáceis. Essas estão nas nossas mãos tentar resolver.
E a minha conversa continuou na missa de Domingo, ao meio dia e na acção de graças da comunhão.
Tive um bom dia de anos com gestos de ternura, amizade, amor. Nada nunca é perfeito nem completo.
Agora ao deitar-me novamente voltei a agradecer.
O telefone divino anda um pouco avariado para a minha linha fixa. Acho que é por eu andar a não pagar as contas últimamente....distracções imperdoáveis, sobretudo quando do outro lado sei que o credor é compreensivo e está sempre disposto a desculpar.
Isto aprendi desde pequeno.
Mas há silêncio que atrapalha a conversa que iniciei de manhã. Dava-me jeito fazer o ponto da situação, conversando como dois amigos. Afinal é para isso que o amor serve: para entender-nos!
E se não estiver do outro lado do telefone nenhum interlocutor? Nunca?
Hoje nas leituras da missa houve um apontamento importante salientado na homilia: o mudo de que todos fugiam, porque sendo deficiente, tentava aproximar-se e pedir ajuda e por isso ainda mais dele fugiam.
Jesus aproximou-se e disse-lhe: vou ainda hoje jantar a tua casa! Assim, sem mais prégações ou julgamentos!
Talvez no final do dia dos meus anos, deva continuar a insistir na conversa, como o mudo e assim um dia de mansinho tê-lo-ei a visitar-me ou melhor, irei eu para junto d'Ele!
Tive um bom dia de anos com gestos de ternura, amizade, amor. Nada nunca é perfeito nem completo.
Agora ao deitar-me novamente voltei a agradecer.
O telefone divino anda um pouco avariado para a minha linha fixa. Acho que é por eu andar a não pagar as contas últimamente....distracções imperdoáveis, sobretudo quando do outro lado sei que o credor é compreensivo e está sempre disposto a desculpar.
Isto aprendi desde pequeno.
Mas há silêncio que atrapalha a conversa que iniciei de manhã. Dava-me jeito fazer o ponto da situação, conversando como dois amigos. Afinal é para isso que o amor serve: para entender-nos!
E se não estiver do outro lado do telefone nenhum interlocutor? Nunca?
Hoje nas leituras da missa houve um apontamento importante salientado na homilia: o mudo de que todos fugiam, porque sendo deficiente, tentava aproximar-se e pedir ajuda e por isso ainda mais dele fugiam.
Jesus aproximou-se e disse-lhe: vou ainda hoje jantar a tua casa! Assim, sem mais prégações ou julgamentos!
Talvez no final do dia dos meus anos, deva continuar a insistir na conversa, como o mudo e assim um dia de mansinho tê-lo-ei a visitar-me ou melhor, irei eu para junto d'Ele!
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