Não se importar com nada é muito difícil.
É mesmo de mentiroso. Claro que ninguém é um campeão em tudo, ou então é um tonto ou um inconsciente.
O pobre na rua com fome e frio, o idoso ciente da sua solidão, o pai
abandonado pelos filhos, a mulher ou o homem atraiçoado pelo seu
parceiro, o amigo traído pelo outro amigo, têm feridas e sentem dores
inauditas que se pudéssemos contabilizar em decibéis vindos de dentro da
alma, seriam por milhões.
Muitas vezes disfarçam, dão aquela resposta estúpida e óbvia de que vai tudo bem, quando pela voz ou pelo olhar ou pela cara, se topa à distância de que vai tudo mal.
E no entanto isto repete-se a cada segundo, minuto, hora de cada dia, a cada ano, em cada casa, em cada país porque simplesmente não há ninguém totalmente feliz.
Qual o remédio? Encarar a hipótese de que a vida é feita de momentos.
Tudo isto parece teoria e frases feitas, mas só cada um sabe como é a penosidade do seu viver e como é bem verdade que por mais que se conte com os outros, o “relevant other”, só a cada um cabe resolver os seus problemas.
E apetece por vezes poder ter uma varinha mágica que se agite e resolva por nós os nossos problemas, tão menos cansativo seria, pelo menos só uma vez!
Vem isto a propósito de ter estado hoje a ouvir sem interrupções alguém a quem se aplica este perfil.
E apetece desistir pela enormidade avassaladora do sofrimento, impotência e desolação. Fica-se com os braços caídos, sem forças e sem voz e sem ar para respirar fundo.
Foi o que encontrei na pessoa que comigo interagiu, que aliás eu não conhecia e que num jardim, ocupou umas três horas da minha tarde.
Vim derreado e poucos ou nenhuns conselhos lhe dei. Não era só dinheiro que precisava, mas muito mais...de quem lhe desembrulhasse os nós cegos dos seus 35 anos.
Muitas vezes disfarçam, dão aquela resposta estúpida e óbvia de que vai tudo bem, quando pela voz ou pelo olhar ou pela cara, se topa à distância de que vai tudo mal.
E no entanto isto repete-se a cada segundo, minuto, hora de cada dia, a cada ano, em cada casa, em cada país porque simplesmente não há ninguém totalmente feliz.
Qual o remédio? Encarar a hipótese de que a vida é feita de momentos.
Tudo isto parece teoria e frases feitas, mas só cada um sabe como é a penosidade do seu viver e como é bem verdade que por mais que se conte com os outros, o “relevant other”, só a cada um cabe resolver os seus problemas.
E apetece por vezes poder ter uma varinha mágica que se agite e resolva por nós os nossos problemas, tão menos cansativo seria, pelo menos só uma vez!
Vem isto a propósito de ter estado hoje a ouvir sem interrupções alguém a quem se aplica este perfil.
E apetece desistir pela enormidade avassaladora do sofrimento, impotência e desolação. Fica-se com os braços caídos, sem forças e sem voz e sem ar para respirar fundo.
Foi o que encontrei na pessoa que comigo interagiu, que aliás eu não conhecia e que num jardim, ocupou umas três horas da minha tarde.
Vim derreado e poucos ou nenhuns conselhos lhe dei. Não era só dinheiro que precisava, mas muito mais...de quem lhe desembrulhasse os nós cegos dos seus 35 anos.
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