Os anjos voam para o Céu mais cedo e frases deste teor a propósito da morte do actor Rodrigo Menezes, que eu não conhecia, o que é natural, dado não ver telenovelas, fazem-me sempre reflectir sobre a prudência na utlização da palavra.
Mas somos um país pindérico, sentimentalão, expontâneo, imediatista. O Rodrigo terá tido a sua forma de vida até ao dia de ontem , com luzes e sombras, como todos nós, e pelos vistos, deixou muitos amigos, ainda bem.
Está fora de causa questionar a tristeza que uma morte sempre deixa, seja-se novo ou mais velho.
Mas ir "um anjo mais cedo para o Céu"...é obra!
Por isso é que, não sendo alemões...ahahah...somos pobretes e alegretes. O espírito frio, rigoroso, objectivo e comedido é coisa que por cá não existe em abundância.
De lágrima fácil, de coração mole, até aposto que se um qualquer destes políticos malandros que nos têm feito tão mal ( e não me refiro a ninguém especialmente, pois cada um fulanizará quem são os inimigos favoritos), viesse à televisão cantar a "buena dicha", uma desgraça, um acidente, haveria choro, baba e ranho...
Enfim é o que temos e também temos outras coisas boas...de repente obnubilou-se-me o espírito, mas de certeza que me virão à mente...
Sem comentários:
Enviar um comentário