quarta-feira, 29 de outubro de 2014

numa das minhas idas à China


Numa das minhas idas à China, encontrei um chinês sábio que me vendeu uma poção, a que ele chamou de "elixir do bem viver" e que me permite comer de tudo: feijoadas, mãozinhas de vitela, entrecosto, pézinhos de porco de coentrada, bacalhau à lagareiro, cabrito, enfim tudo especialidades chinesas, sem limites.

Também se pode beber vinho tinto do bom e do branco desde que de boa marca. 

Exercício, estranhamente, disse-me que faz mal, mas deixa-me comer chouriços, farinheiras, morcelas, alheiras. 

Por uma questão de preço na China, nunca tinha experimentado, mas caviar sveluga, salmão fumado, foie-gras e espadarte são recomendados desde que bem acompanhados por champagne. Lagostins, lagostas, carabineros, e de uma maneira geral marisco e peixe fresco são bons para serem comidos com molhos de maionese, bearnais, de limão e manteiga. Não falaram de azeite nem vinagre. 

Pão e manteiga desde que de qualidade superior. 

No frasco do elixir vinha um rótulo desenhado com uma citação do Buda (daí o ventre proeminente): 

"Nascemos para morrer, conhecemos pessoas para as deixar e ganhamos coisas para as perder."

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