Tudo à bulha, quer física quer verbalmente, mortes, sofrimento, miséria, raptos, infelicidade às colheres!
E num dia como o de hoje, em que volta a bonomia do Outono, calor, sol e esta luz única o que apetece fazer é fugir para a praia ou para o campo e ouvir o mar, ou o balir de ovelhas, ver o verde acastanhado das árvores, evitar toda e qualquer polémica e até procurar o silêncio de umas longas horas.
Eu não sei o que sentem e pensam, mas este esforço quotidiano de
assegurar a subsistência nossa e dos outros, sem horizonte à vista, com
pesados encargos fiscais, desincentivadores do investimento, de inovação
e da solvência das empresas e das famílias, é um verdadeiro desconsolo e
muito desanimador.
Poucos são os que têm paciência para tolerar a política dos tachos e do poder, agora ou no futuro, pois sente-se falta de espírito de verdadeiro serviço…mas isto são banalidades que se escrevem pois a dor está cá dentro, insidiosa, massacrante e crescente.
Lá fora não está melhor, uma violência nunca vista, cada vez há mais focos de guerra favorecendo novos ciclos de vendas de armas de e para todos os países, sem excepção. É um negócio de grandes e fabulosas margens e comissões que fazem até esquecer as rivalidades e disputas geoestratégicas.
Desorientação no rumo a seguir na Europa, em Portugal, cinismo e hipocrisia…não posso traçar um quadro pior, mas é verdadeiramente o que sinto.
O que fazer? Várias soluções:
a) Beber irrestritamente ou whiskey do bom, ou gins da moda, ou vodka genuíno, quiçá um bom vinho português e adormecer debaixo de uma acolhedora latada, numa quinta dos arredores;
b) Desatar à tapona, na política, na economia, esfalfar-nos, berrarmos, gastar a nossa imagem à exaustão e até nos oferecermos como mercenários para qualquer insurreição…há para todos os gostos e credos, sem qualquer hipótese de êxito!
c) Exilarmo-nos para a terra dos esquimós e viver sabiamente ou talvez para a Jamaica, passando as tardes a beberricar rum;
d) Ler um bom livro ao som de uma óptima música.
Sobretudo, enquanto estiver bom tempo não trabalhar de todo em todo e esquecermo-nos dos malvados, dos traiçoeiros, dos desonestos, dos inimigos, dos patifes e bandidos e por aqui me fico pois a lista é vasta…
Bem-hajam. Pois!
Poucos são os que têm paciência para tolerar a política dos tachos e do poder, agora ou no futuro, pois sente-se falta de espírito de verdadeiro serviço…mas isto são banalidades que se escrevem pois a dor está cá dentro, insidiosa, massacrante e crescente.
Lá fora não está melhor, uma violência nunca vista, cada vez há mais focos de guerra favorecendo novos ciclos de vendas de armas de e para todos os países, sem excepção. É um negócio de grandes e fabulosas margens e comissões que fazem até esquecer as rivalidades e disputas geoestratégicas.
Desorientação no rumo a seguir na Europa, em Portugal, cinismo e hipocrisia…não posso traçar um quadro pior, mas é verdadeiramente o que sinto.
O que fazer? Várias soluções:
a) Beber irrestritamente ou whiskey do bom, ou gins da moda, ou vodka genuíno, quiçá um bom vinho português e adormecer debaixo de uma acolhedora latada, numa quinta dos arredores;
b) Desatar à tapona, na política, na economia, esfalfar-nos, berrarmos, gastar a nossa imagem à exaustão e até nos oferecermos como mercenários para qualquer insurreição…há para todos os gostos e credos, sem qualquer hipótese de êxito!
c) Exilarmo-nos para a terra dos esquimós e viver sabiamente ou talvez para a Jamaica, passando as tardes a beberricar rum;
d) Ler um bom livro ao som de uma óptima música.
Sobretudo, enquanto estiver bom tempo não trabalhar de todo em todo e esquecermo-nos dos malvados, dos traiçoeiros, dos desonestos, dos inimigos, dos patifes e bandidos e por aqui me fico pois a lista é vasta…
Bem-hajam. Pois!
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