A lonjura é um bem, quando a alma dói.
A dor, porém, não pode ser eterna.
Causa um desequilíbrio no universo
Olhos tristes, falta
de sorriso
Sombra no caminho, cerrar dos
braços
Beijos omissos.
Que remédio então?
Tão fácil fazer perguntas.
Talvez…o ditado pelo coração.
Um calor que sobe de dentro.
Soltam-se os espinhos que o tolhem
Bate então, livremente.
Depois, começa por uma mão
Dedos que se tocam levemente
Se entrelaçam e se unem.
Silêncio. Pôr-do-sol ou luar
Tudo recomeça
É bom. O amor é bué da nice.
in poemas raros de Vicente Mais ou Menos de Souza
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