segunda-feira, 21 de abril de 2014

Irrita-me...

Irrita-me a ideia de que devemos fazer o que está pré-determinado, o que os outros esperam que façamos, dizer as palavras certas, escutar reverentemente, usar os mesmos perfumes, roupas, ler os mesmos livros, canções, equações, votar nos mesmos partidos, frequentar os mesmos restaurantes, não pensar pela cabeça que apenas a nós pertence. 

Ah, e sorrir para a fotografia... 

Sorrir para que o ‘mundo’ perceba o quanto estamos de bem com a vida, irreparavelmente felizes. Quando me pedem para sorrir para o retrato, provoco-os com a mesma interrogação: sorrio para quê se não me apetece sorrir?

Luis Osório

3 comentários:

  1. Também alinho mais em "carneiradas" do que gostaria... sou gente comum... e às vezes, ou a maioria delas, de facto, IRRITO-ME!!! Comigo mesma, claro!!! mas estamos sempre a tempo de nos "desirritarmos"!!!

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  2. Há que saber ser "hirto e firme" como dizia o outro...mas seguramente mais firme do que hirto, não transigir nas coisas importantes...sabe Deus quais são e por quem são definidas como tal, e tentar ser cordato e fazer "pontes". É uma espécie de emprego de bombeiro, médico ou de enfermeira...24h disponível e pronto a acorrer a quem precisa de nós, mas bem prega Frei Tomás...será que no paraíso havará temperamentos? Tenho que perguntar ao meu primo Luis Bernardo...

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