“Tutto Pavarotti” é o álbum que me apeteceu ouvir, com a voz possante de Luciano a entrar-me pela sala em tom alto. Uma beleza!
Depois, adoro o italiano que falo e leio bem e as saudades de Itália fazem com que me apeteça lá ir em breve.
Como é possível que os governantes dos povos, não queiram criar
bem-estar aos governados para que se possa estreitar os laços entre as
civilizações, a interligação de culturas, a movimentação em paz e
prosperidade entre as nações.
Há lá melhor
coisa do que viajar! Quem alguma vez gosta da pobreza, da guerra, das
chacinas, das bombas, dos roubos e violações? Pois é isto que se passa
com cada vez mais frequência no mundo.
Há falta de tempo para olhar para a natureza, para ouvir os sons de músicas sublimes, de reflectir sobre o que é essencial.
Um deleite e um privilégio, apesar de tudo, de poder viver num país em paz e sem guerra.
Penso numa família antiga de amigos sírios de Aleppo, cujo pai era o
Cônsul de Portugal, e que moravam num palácio milenar com um recheio
estupendo e valioso.
Falo com eles agora para Beirute aonde se
refugiaram e confessam-me com tristeza terem tudo perdido e o palácio,
para além de pilhado, ter sido totalmente destruído.
Esta selvajaria dos homens, provém da sede de poder e de riquezas e vai destruindo progressivamente a Humanidade.
Termino esta pequena reflexão com esta ária napolitana “Core N’grato”
de Cardillo primorosamente interpretada pelo meu sempre bem-amado
Pavarotti.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário