Estou sentado num banco da Avenida em frente do BES.
Vou ter uma reunião noutro edifício ao lado.
Está um dia cinzento e fresco demais para Julho.
Dentro
daquelas paredes e gabinetes que me habituei a visitar durante anos,
calculo como o ambiente deva estar neste dia tão triste de Verão.
É ainda dificil de acreditar que as soluções passem por entrada de venezuelanos!
Que grandes reviravoltas dá este mundo.
Termino,
fazendo uma constatação que muitas vezes não ocorre a quem não vive
situações de aflição: mesmo com culpa e o cometimento de factos
censuràveis e de que se paga o preço, o sofrimento, a ansiedade e quiçà
os sentimentos de arrependimento tardio, são indescritíveis e
incomensuráveis.
Afinal são todos seres humanos que erram, e que somewhere precisam de perdão.
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