Os casamentos, que acabam por ser de muitas horas seguidas, tanto podem ser divertidos como uma verdadeira estopada.
Depende do sítio onde tudo se passa, da qualidade das pessoas que nos
calham nas mesas, do clima (muito frio ou muito quente), da comodidade
que nos é oferecida (cadeiras, sofás, chapéus de sol, tendas) do
catering incluindo as bebidas para nos acompanharem durante horas
infindas…
Quando quem nos
convida tem o cuidado de saber fazer o placement correcto, as horas em
que estamos sentados à volta de uma mesa podem-se tornar num momento
alto da boda ou de vontade de nos levantarmos e ir embora…
Quando temos convivas inteligentes, cultos e com graça ou pessoas
interessantes, aprendemos sempre qualquer coisa e acabamos por ocupar o
tempo, sobretudo…a não falar mal dos outros, ou sobre rendas e bordados,
ou sobre a crise e a nossa angústia…são lufadas de ar fresco!
Devia haver impresso no menu, uma espécie de “agenda de trabalhos” para
cada mesa tendo em consideração as personalidades e características de
cada pessoa.
Mesas com miúdas giras, entre outros temas para
além de sexo, poder-se-ia falar discretamente sobre os carros que cada
um dos homens presentes têm, sobretudo os descapotáveis, os restaurantes
da moda aonde vão, as viagens de barco que fazem, as de férias, as de
negócio para suscitar o interesse meramente cultural das ditas garotas…
Em mesas de gente um pouco mais idosa, comentar as residências de
Terceira Idade dos ES e Mellos citando o caso de tias lindamente que se
sentem felicíssimas…
Sou um malandreco impenitente….
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Ri-me imenso...
ResponderEliminarTeve muita graça, aliás, como sempre.
Muito obrigado pelo comentário, desvaneceu-me...
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