Os Vis Banqueiros,
a Igreja, os Sindicatos e o povo
Vil metal é como
se costuma chamar ao dinheiro. Os Bancos vendem dinheiro, logo vil metal. Os
donos ou pelo menos os gestores dos bancos que vendem vil metal são os
banqueiros.
Já se ouviu
alguma palavra de algum banqueiro. Refiro-me a alguma palavra de indignação?
Claramente? Chamando as coisas pelos nomes? Não são tão rigorosos na gestão do
vil metal, que largam com dificuldade, mesmo a amigalhotes, quanto mais ao
empresário médio e honesto que quer ganhar a vida e desenvolver o seu negócio.
Mas isto não é
uma vergonha? Porque se vendem ao poder, porque estão forrados de dívida
soberana, porque financiam os partidos, porque são vis banqueiros.
E a Igreja em
Portugal? Nem uma palavra desde há 3 dias? E o novo Patriarca? Lá porque ainda
não tomou posse, não está tolhido de falar.
Assiste-se a este
desperdício de dinheiro, a este destruir de esforços dolorosos arrancados com o
sangue de todos nós nos últimos tempos, a um descrédito internacional, a feira
de vaidades, a redistribuição de tachos e nada se faz?
E as centrais
sindicais e patronais, e o povo que se manifestou ruidosa e eficazmente na rua
quando foi da TSU?
Está tudo cagalizado?
Têm medo de quem e de quê?
Será preciso ser
muito clarividente para perceber que a coligação acabou, que os dois líderes,
se detestam e jamais poderão governar em conjunto, que é um adiar do fim deste
casamento contra natura?
Sempre este
conformismo balofo dos portugueses: golpe de Estado no Egipto, quase revolução
na Turquia, rebelião no Brasil, e o ror podia continuar sem limite e nós por cá
na silly season, sem subsídios, com mais dívida, com o perigo de um novo
resgate e com caras e sorrisos alvares, vamos dizendo mal em surdina mas nada
acontece!
Não alinho na zanga. Talvez possamos fazer alguma coisa...Por exemplo: saber ao certo, procurar saber, o que realmente acontece. Pôr os neurónios a funcionar a todo o vapor para descobrir se não a verdade, pelo menos, o conveniente para um fim em vista.
ResponderEliminarQuando vejo passar por mim, a qualquer hora do dia, os autocarros enormes e cómodos, com meia-dúzia de pessoas dentro e os carros particulares sempre a circular e a atravancar as ruas, não posso deixar de pensar o que está realmente mal, o que será que está mal.