Não tenhas medo de fantasmas. Que sentido faz
tal pavor? Porque mesmo que não existam, todos os temos. Bons e maus.
Memórias do que fomos construindo e também destruindo, gente que deixou
de estar, que partiu sem bilhete para lugar conhecido. E se realmente
existirem, se circularem pelas casas e estiverem ao nosso lado,
protectores ou eternamente maldosos, então saberemos que um dia seremos
nós os fantasmas de outros. Seremos nós os invisíveis. Os que partiram
sem a morada escrita no bilhete.
Luis Osório
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
restaurante gourmet
Hoje fui a um restaurante gourmet!
- Ai sim e então?
- O meu almoço foi camarão envolvido em molho bechamel, com pequenos
apontamentos de salsa frisada australiana, em cama de massa fina
banhada em pão ralado crocante e confitada em óleo vegetal ...
- O quê ??? Mas o que é que tu comeste, pá ?
- Olha, comi um rissol...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Mário S., a coroa e o lutador Tarzan Taborda
O Mário estava sempre a dar opiniões sobre tudo e sobre nada.
Já velho não resistia ao charme da imprensa e até tentara uma ou outra vez, pôr
a coroa na cabeça para que na fotografia pudessem pensar que ele era rei. Da sua
casa, bem entendido!
- Ora a Alzira faz favor assim que chegue de manhã para as
limpezas, mal me aviste, trata-me logo por Alteza Real.
A pobre da Alzira,
sempre soubera que ele se chamava Mário Santos e até conhecera o avô
taberneiro, que de vez em quando e em vida, lá pernoitava, deixando-lhe basto
trabalho na limpeza dos lençóis sujos de ressacas mal cozidas, contando-lhe que na taberna tinha lá para os fundos um saguão
amaneirado em alcova a que chamara “OsTrês Mosqueteiros” e que nos quartos acolhia
os bêbados, alguma puta e os seus clientes ou pura e simplesmente os ensonados.
- Vai-me buscar uma carcaça ao padeiro e põe na conta, já a
devo ter bem calada e vê se ainda há manteiga no frigorífico, não vá estar
rançosa!
– Sim Alteza Real! - e
lá saía para ir ao Horácio padeiro a dizer que o sr.Santos pedia para pôr na
conta.
- Um caloteiro é o que ele é, a dar entrevistas a torto e a
direito, a falar sobre o que não sabe e sobre o que esconde: moita carrasco. O
Horácio era comunista e nunca perdoara ao sr.Santos ter dado uma entrevista em
que dissera abertamente que comprara uma edição inteira de um livro que ele nem
sabia sobre quê, mas para calar antidemocraticamente algum patriota, e
tinha-se-lhe ido o caroço com esse despesão vergonhoso e agora já ia nuns quantos
contos de dívida em pão.
Mário, tinha nesse dia uma entrevista com o jornal “A Feira
das Memórias” que tratava de crónicas sociais
do passado, do tipo quem assistiu à última sessão do Tarzan Taborda contra o
José Luis no pavilhão dos Desportos em Lisboa, menções a torneios de manilha na
Incrível Almadense, bailes mascarados nos “Alunos de Apolo”, com fotografias
das damas e cavalheiros, tudo gente selecta, gostava ele de comentar.
O tema que ele escolhera para a entrevista tinha a ver com
um desiderato que ele acalentava havia muito: ousar passar de casa para a rua,
pelo menos ali no bairro, o seu tratamento de Alteza Real e ao jornal tentaria
convencer que publicasse fotografias com a sua corôa.
Tinha-a comprado no Paiva do parque Mayer, quando o guarda-roupa
se desfez de todo o recheio, antes de fechar. Vira-a muitas vezes na peça do
Bernardo Santareno, “o Almoçageme de Santarém” e achara que uma coroa medieval
era mais discreta do que cheia de pedrarias.
Soava a falso, dizia, todo ufano!
- Alteza Real, o senhor do jornal está ao telefone a dizer
que não vem, pois vai a outra entrevista mais importante. Disse o nome, mas eu
devo ter entendido mal…soou-me o do Rei do Ruanda.
Moby Dick e o Sr. Peninha e um casal que se dava bem
Era uma vez um casal que se tinha casado e que vivia junto
na mesma casa.
Vem o Sr. Peninha e faz uns garatujos na vida do casal e
eles começam a dar-se mal.
O Sr. Peninha tem umas mãos bonitas, com dedos compridos
bons para chupar depois de se comer uma bola-de-berlim. Fixam o açúcar e o
recheio, quando são com creme.
Voltando ao casal: furiosos pelos garatujos feitos,
limparam-nos com uma borracha. Saiu tudo.
Regressaram aos mercados e começaram de novo a darem-se bem.
Só que o Sr. Peninha, furioso, gritou-lhes: olhem o PIB, que já vai alto! E como
passava uma gaivota, o Sr. Peninha com uma fisga acertou-lhe na cloaca que
despejou caca de pássaro nas cabeças do casal.
O casal irritado começou a agredir a dona Mariquinhas que
lhes pedia sempre, quando passavam em frente da capelista, para comprar o “simplesmente
Maria”. A mulher do casal andava constantemente a fazer rendas que copiava do “Rakam”
mas o “ponto cruz” saía-lhe ao viés.
O marido do casal achava graça em dizer para a dona
Mariquinhas: a senhora tem mangas em godé e o seu cós está descosido. Aprendera
estas expressões na recruta quando a fizera já depois da revolução e tivera que
fazer "de Mariazinha" no quartel, pois era preciso cozer botões, subir bainhas e
ele arranjara um aconchego perto que lhe ensinara tudo isto, mas nada de fazer
trabalhinho de mãos. Mais de pernas, era um consolo.
O Sr. Peninha esfregara as mãos de contente, as tais
bonitas, por ver que causara mal estar ao casal, mas passeando os três à
beira-mar como se nada se tivesse passado entre eles, vem a propósito falar do
Moby Dick, o cachalote branco e tal e os baleeiros e ele rira muito.
O marido do casal fez um assobio estranho, apareceu o cetáceo
de dentro das águas e engoliu o Sr. Peninha e a mulher do casal.
Tinha-se também tornado uma chata.
in poemas raros de Vicente Mais ou Menos de Souza
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
E lucevan le stelle ou a minha pausa Kit Kat
No meio dos meus afazeres, das incertezas do país, da Europa
e do mundo, apeteceu-me fazer uma pausa e ouvir, desta vez, boa música
clássica, e deixar que vozes, peças e som alto invadam o meu espaço.
A sensação do “dolce fare niente”, bem sentado numa cadeira
cómoda, desligado de tudo quanto possa ser preocupação, numa sala quentinha,
não há melhor! Guloso como sou, a minha companhia predilecta é uma suculenta
tablette de chocolate com amêndoas que marcha no fim da ária da primeira diva…
Volto uns anos atrás e revejo-me num país aonde apetecia
viver e trabalhar pelo seu clima único, pelas suas gentes hospitaleiras, pela
beleza das suas terras acolhedoras, limpas, mimosas e bem tratadas, pelas cidades
pequenas mas com tudo o que se encontra nas grandes urbes, sem nos sentirmos
esmagados ou atabafados por grandes arranha-céus. Um campo perto aonde com
facilidade se pode ir retemperar as forças, o mar, os rios, as praias.
Como se deixou chegar isto tudo a este estado de penúria e
de incertezas quanto ao futuro, quase que nos forçando a partir e encontrar
melhor vida fóra do nosso país?
Tanta coisa já foi dita e redita, inúmeros “génios” da
política e da economia traçaram diagnósticos e causas mas o que resta é a
realidade e essa é incontornável.
Oiço o Luciano Pavarotti, a Callas, a Kiri Te Kanawa, o
Plácido Domingo, o Juan Diego Florez e invejo-os nas árias que cantam…vozes
maravilhosas, sons profundos, músicas criadas por compositores incomparáveis
que soam com tanto sentimento.
Ser-se um Estado pequeno, organizado, com gente feliz que
olha as estrelas como na ária empolgante da Tosca “E lucevan le stelle” não podia
ser o nosso desejo de futuro?
E lucevan le stelle
Ed olezzava la terra
Stridea l'uscio dell'orto
Ed un passo sfiorava la rena
|
E reluziam as estrelas
e perfumava a terra.
Rangia a porta da horta
e um passo roçava a areia
|
Acabou-se a pausa Kit Kat e back to work.
Recomendo-vos, from time to time, estes exercícios de pequena beatitude:-)
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Coisas que a vida ensina depois dos 40
O Amor não se implora, não se pede não se espera...
O Amor vive-se ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a
você.
Os animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus
para
mostrar ao homem o que é a fidelidade.
As crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que
você diz.
As pessoas que falam dos outros para você, vão falar de você
para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de dinheiro.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças àcerca de
suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves
que
abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Artur da Távola
sábado, 12 de janeiro de 2013
Carta do meu primo Luis Bernardo - a Restauração de Portugal no 1º de Dezembro de 1640
Meu Caro Manuel,
Imagina tu que
encontrei na festa de Natal em casa dos teus Pais, para além de toda a
parentela que todos os anos eles convidam (desta vez foram até aos quintos Avós
de ambos os lados) o nosso comum antepassado, Dom Tomás de Noronha, III Conde
dos Arcos e Conjurado de 1640.
Perguntei-lhe
como tudo se tinha passado e ele, orgulhoso de ter participado na Restauração,
contou-me ao detalhe todos os contornos da Revolução.
Falou-me primeiro
dos antecedentes: D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir
as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o
Norte de África na sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no
Norte de África, os Portugueses foram derrotados e ele desapareceu. E os
guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião
(1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D.
Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
Nas Cortes de
Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros,
privilégios e mais franquias do Reino de Portugal.
Com o primeiro
dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a
autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de
Espanha e II de Portugal, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento
de Filipe I em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa
contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa em obedecer
ao marquês San-Germano que, de Madrid, fora enviado para comandar o exército
português.
No início do
reinado de Filipe III de Portugal (IV de Espanha), ao estabelecer-se em Madrid
uma política centralista, pensada pelo Conde-Duque de Olivares e cujo projecto
visava a anulação da autonomia portuguesa, caminhou-se para a absorção por
completo do Reino de Portugal. Na “Instrucción sobre el Gobierno de España”,
que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao Rei Dom Filipe IV, em 1625,
tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção,
indicando três caminhos:
1º - Realizar uma cuidadosa política de
casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Dom Filipe IV estabelecer a
sua corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o
espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência
do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e
administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando
estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de
casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda
assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que
dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O
resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à
política fiscal de Filipe IV vai ajudar no processo que conduz à Restauração de
1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o
imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em
agosto de 1637, o abrir definitivamente do caminho à Revolução.
Através das
"Alterações de Évora", o povo dessa cidade tencionava deixar de
obedecer aos fidalgos subjugados ao reino castelhano e desrespeitava o
arcebispo a ele afecto. A elevação do imposto do real de água e a sua
generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas,
fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio
do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas
propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do
Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de
1640 surgia também a revolta da Catalunha contra o mesmo centralismo do
Conde-Duque de Olivares. O próprio Dom Filipe IV manda apresentar-se em Madrid
o Duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão
a que ia proceder. O Duque de Bragança recusou-se a obedecer a Dom Filipe IV.
Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se
também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Dom
Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado
insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em
Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos
impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os
burgueses eram afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português
era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da
coroa filipina.
Portugal achava-se
envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar,
com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes
perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São
Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e
fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624; Pernambuco,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
A ideia de
recuperar a independência era cada vez mais poderosa e a ela começaram a aderir
todos os grupos sociais.
Os burgueses
portugueses estavam muito desiludidos e empobrecidos com os ataques ao seu
território e aos navios que transportavam os produtos que vinham das várias
regiões do reino de Portugal continental, insular e ultramarino. A concorrência
dos Holandeses, Ingleses e Franceses diminuía-lhes o negócio e os lucros.
Portugal, na
prática, era como se fosse uma província espanhola, governada de longe. Os que
ali viviam eram obrigados a pagar impostos que ajudavam a custear as despesas
do Império Espanhol que também já estava em declínio.
Os nobres
descontentes viam os seus cargos ocupados pelos Espanhóis, tinham perdido
privilégios, eram obrigados a alistar-se no exército castelhano e a suportar
todas as despesas. Também eles empobreciam e era quase sempre desvalorizada a
sua qualidade ou capacidade! A corte estava em Madrid e mesmo a principal
gestão da governação do Reino de Portugal, que era obrigatoriamente exigida de
ser realizada "in loco", era entregue a nobres castelhanos e não
portugueses. Estes últimos viram-se afastados da vida "palaciana" e
acabaram por se retirar para a província, onde viviam nas suas casas senhoriais
e solares, para poderem sobreviver com alguma dignidade imposta pela sua classe
social.
Foi então que um
grupo de nobres - cerca de 40 conjurados- se começou a reunir, secretamente,
procurando analisar a melhor forma de organizar uma revolta contra Dom Filipe
IV de Espanha. Uma revolta que pudesse ter êxito.
Começava a
organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do Rei em
Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.
Apenas um nobre
tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo
ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina
de Bragança, candidata ao trono, em 1580.
Faltava escolher
o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para
Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-Rei de
Portugal (desde 1634), e o português seu Secretário de Estado, Miguel de
Vasconcelos.
Os nobres
revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio
de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de Dezembro
desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no
Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas
para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.
Referiu-me
finalmente a lista dos que com ele, restauraram a independência: D. Afonso de
Menezes, Mestre de Sala d’el Rei D. João IV; D. Álvaro de Abranches da Câmara,
General do Minho, do Conselho de Guerra; D. Antão de Almada, 7.º conde de
Avranches, 10.º senhor dos Lagares d´El-Rei, 5.º senhor de Pombalinho e
Governador da Cidade; D. António de Alcáçovas Carneiro, Senhor do Morgado de
Alcáçovas, Alcaide-Mor de Campo Maior e Ouguela; D. António Álvares da Cunha,
Senhor de Tábua; D. António da Costa, Comendador na Ordem de Cristo, Senhor do
Morgado da Mustela; D. António Luís de Menezes, 3º Conde de Cantanhede, 1º
Marquês de Marialva; D. António Mascarenhas, Comendador de Castelo Novo na
Ordem de Cristo; António de Melo e Castro, Capitão de Sofala, Governador da
Índia; António de Saldanha, Alcaide-mor
de Vila Real; António Teles de Meneses, 1º e último Conde de Vila Pouca de
Aguiar; D. António Telo, Capitão-mor das Naus da Índia; Ayres de Saldanha,
Comendador e Alcaide-mor de Soure; D. Carlos de Noronha, Comendador de Marvão,
presidente da mesa da Consciência e Ordens; D. Estevão da Cunha, Prior de S.
Jorge em Lisboa, Cónego da Sé do Algarve, Bispo eleito de Miranda; Fernão Teles
da Silva, 1º Conde de Vilar Mayor, Governador das armas da província da Beira; D.
Francisco Coutinho, filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro e a
seu irmão; D. Fernando Telles de Faro, Senhor de Damião de Azere, de Santa
Maria de Nide de Carvalho; Francisco de Melo, Monteiro-mor; Francisco de Melo e Torres, 1º Conde da
Ponte, Marquês de Sande, General de Artilharia; D. Francisco de Noronha, irmão
do 3º Conde dos Arcos; Francisco de São Payo; D. Francisco de Sousa, 1º Marquês
de Minas, 3º Conde do Prado; D. Gastão Coutinho, Governador do Minho; Gaspar de
Brito Freire, Senhor do Morgado de Santo Estevão de Nossa Senhora de Jesus na
Baía, Brasil; Gomes Freire de Andrade, Capitão de Cavalos; Gonçalo Tavares de
Távora, Capitão de Cavalos; D. Jerónimo de Ataíde, 6º Conde de Atouguia; D.
João da Costa, 1º Conde de Soure; D. João Rodrigues de Sá e Menezes, 3º Conde
de Penaguião; João de Saldanha da Gama, Capitão de Cavalaria; João de Saldanha
e Sousa; D. João Pereira, Prior de S. Nicolau, Deputado do Santo Ofício, João
Pinto Ribeiro, Bacharel em Direito Canónico, Juiz de Fora de Pinhel e de Ponte
de Lima; João Sanches de Baena, do Conselho de Sua Majestade, Desembargador do
Paço, Doutor em Cânones; Jorge de Melo, General das Galés, do Conselho de
Guerra; D. Luís de Almada, filho de D. Antão de Almada; Luis Álvares da Cunha,
Senhor do Morgado dos Olivais; Luís da Cunha de Ataíde; Luís de Mello,
Porteiro-mor; D. Manuel Child Rolim; Martim Afonso de Melo, 2º Conde de São
Lourenço, Alcaide-mor de Elvas; Miguel Maldonado, Escrivão da Chancelaria-Mor
do Reino; D. Miguel de Almeida 4.º conde de Abrantes; D. Nuno da Cunha de
Ataíde, 1º Conde de Pontével; D. Paulo da Gama, Senhor do Morgado da Boavista; Pedro
de Mendonça Furtado, Alcaide-mor de Mourão; D. Rodrigo da Cunha, Arcebispo de
Lisboa; Rodrigo de Figueiredo de Alarcão, Senhor de Ota; Sancho Dias de
Saldanha, Capitão de Cavalos; D. Tomas de Noronha, 3º Conde dos Arcos; Tomé de
Sousa, Véador da Casa Real, Trinchante-mor; D. Tristão da Cunha de Ataíde,
Senhor de Povolide, Comendador de São Cosme de Gondomar; Tristão de Mendonça.
Com um abraço
muito amigo e desejando-te muitos sucessos em 2013.
Teu primo muito
afeiçoado
Luís Bernardo
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