O Peninha e o casamento Real
O Peninha foi convidado para estar presente no casamento do príncipe herdeiro do Reino da Ruritânea com uma donzela que por acaso tinha morado ao lado da casa dos pais do Peninha, e com quem tinha brincado aos "pai e mãe" debaixo da mesa da casa-de-jantar quando não havia ninguém em casa.
Morava no bairro de Sta.Iria de Marmelos, na vila da Amoreira, perto da fronteira com Espanha em Trás-os-Montes.
Muitas vezes atravessaram a fronteira e iam de burrico. Ficavam por lá a jogar ao bilas com gente do burgo.
Foi lá que ela conheceu o Príncipe Herdeiro da Ruritânea, de nome don Herberto.
Lindo rapaz, um pouco vesgo, e com um nariz pencudo mas com um cabelo loiro que inté parecía pintado, mas que não era.
A noiva, de nome Vanda Sónia, era boazona, de olhos verdes e de cabelo escuro brilhante e o príncipe ficou logo apaixonado.
Fizeram muitas vezes amor à Real, e tornaram-se noivos com a promessa de serem muito felizes.
O Rei da Ruritânea, fez um decreto Real dispensando o Príncipe Herdeiro de se casar com gente da mesma igualha. Por isso o caminho estava aberto para a Vanda Sónia.
Aqui entre nós, a família da Vanda era de muito baixa extracção social. A mãe toda a vida tinha sido lavadeira junto ao rio e o pai era ladrão de rádios de um grupo que morava na Quinta da Ladeira.
A Vanda Sónia foi estudar, tirou um curso de costura digital e vestia-se muito bem fazendo jus às suas formas corporais de grande valia.
O Peninha era convidado do lado da família da Vanda Sónia, por ser plebeu e ter fornicado e brincado debaixo da mesa com uma boneca tão linda como a Vanda.
Ela, nunca mais o tinha esquecido, e ainda hoje quando o encontrava sentiam ambos vapores sensuais.
(Continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário