CASAMENTOS E CONVERSA À MESA DOS CONVIDADOS HORAS A FIO
Tive ontem o casamento de uma das minhas sobrinhas. Foi tudo impecável, da melhor qualidade, num sítio bem cómodo e lindamente arranjado e quer os comeres quer os beberes foram do melhor.
É sempre uma surpresa as mesas em que nos põem horas a fio. Não sendo eu propriamente um “tumba”, se por acaso não conheço alguém, apresento-me como Luis Paixão….ahhaahah…não, com o meu nome verdadeiro e assim ficamos todos teoricamente aptos a poder preencher tão longas horas.
Tento sempre evitar temas fúteis e de maledicência e normalmente suscito conversas que fazem arrancar do mutismo mesmo os mais renitentes.
Segue-se sempre o mesmo ritual e acho uma maçada das maiores. Ontem teve momentos altos de encontro com amigos que não via há que tempos e foi como se nos tivéssemos visto ontem. Um que andou comigo no Colégio de Santa Terezinha da Teresa Bobone desde os meus 4 anos e o outro do Colégio desde a primária. A conversa começou em vírgula, como se fosse no seguimento desses tempos.
Gosto muito de dançar e de me divertir mas confesso que este ritual, sobretudo no Verão, às grosas e a cada semana já me vai cansando o canastro.
Hoje em dia ou casam tarde ou nem se casam e vivem avec. Nesta segunda hipótese, não há festança.
Enfim como os tempos mudam. Eram umas 450 pessoas, a maioria raparigas e rapazes novos que estavam na máior e a festa prometia não ter fim. Também fiz isso tudo, mas eram umas 2h30m da manhã quando regressei ao lar e me deitei. Como era fora de Lisboa ainda trouxe vários e várias consortes que aliviados/as com a minha boleia sem o taxímetro ligado, olharam para o céu estrelado e chegaram mais cedo ao leito.
Recebi muitos benhajas….ahahahah
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