Daqui a 25 anos
espero
viver numa sociedade diferente, evoluída e refrescante, mudada pelas
novas gerações, moderna e civilizada, em que as coisas funcionam e as
pessoas são honestas e trabalhadoras, com o sentido de conjunto e de
pátria que em tempos tivemos.
No
entanto, mesmo que haja grandes mudanças, há coisas que nunca vão
mudar, e assim vou sempre saber que estou em Portugal, assim como:
. o famoso"pá" no final de qualquer frase sem sentido absolutamente nenhum;
. a mania de marcar encontros "lá pás 10" o que significa mais perto das 11;
. o "no meu tempo isto não era assim";
. o "chico esperto no trânsito";
. o café obrigatório assim que começa o horário de trabalho;
. a bica a seguir ao almoço;
. a ginja a seguir ao jantar;
. o café com "cheirinho";
. o nascer-do-sol sobre a marginal a caminho de Lisboa;
. o pôr-do-sol do cabo da roca;
. o fim de tarde do guincho;
. o aterrar em Lisboa e sobrevoar a cidade a "rasar" os prédios;
. assim que se aterra toda a gente bate palmas para agradecer ao piloto a gentileza de não nos ter morto;
. o estacionar em cima do passeio para não pagar parquímetro;
.os pasteis de Belém e os travesseiros da Piriquita;
. o fado;
. a lamúria e a saudade;
. o relembrar a toda a gente que já fomos donos do mundo;
. as férias no Algarve;
. a praia assim que abre um raio de sol;
. o surf, o pôr-do-sol, os bikinis, o bronzeado;
. o azeite, o queijo, o chouriço, o vinho, a azeitona, o tremoço...
. os mercados;
. as tascas;
. e o tricô.
. a mania de marcar encontros "lá pás 10" o que significa mais perto das 11;
. o "no meu tempo isto não era assim";
. o "chico esperto no trânsito";
. o café obrigatório assim que começa o horário de trabalho;
. a bica a seguir ao almoço;
. a ginja a seguir ao jantar;
. o café com "cheirinho";
. o nascer-do-sol sobre a marginal a caminho de Lisboa;
. o pôr-do-sol do cabo da roca;
. o fim de tarde do guincho;
. o aterrar em Lisboa e sobrevoar a cidade a "rasar" os prédios;
. assim que se aterra toda a gente bate palmas para agradecer ao piloto a gentileza de não nos ter morto;
. o estacionar em cima do passeio para não pagar parquímetro;
.os pasteis de Belém e os travesseiros da Piriquita;
. o fado;
. a lamúria e a saudade;
. o relembrar a toda a gente que já fomos donos do mundo;
. as férias no Algarve;
. a praia assim que abre um raio de sol;
. o surf, o pôr-do-sol, os bikinis, o bronzeado;
. o azeite, o queijo, o chouriço, o vinho, a azeitona, o tremoço...
. os mercados;
. as tascas;
. e o tricô.
Ryan Melo
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